Unidos do Imperador leva o paraíso egípcio para a avenida
A Unidos do Imperador abriu os desfiles do último sábado, 2, em Nova Friburgo, com o Egito e a história do Aaru, que na mitologia egípcia representa o paraíso. A antiga civilização, suas lendas e mistérios foram muito bem retratados em alegorias e fantasias de fácil entendimento.
A garra típica do antigo bloco de enredo do Alto de Olaria - agora escola de samba do Grupo A, fez encontro perfeito com o excelente samba-enredo “Do coração ao paraíso - Aaru - uma viagem para a eternidade”, dos baluartes Wilson Bizzar e Evandro Malandro.
“É claro que eu quero a vida eterna / Mas é preciso sempre acreditar no amor / Então quando eu partir, se outra vida tiver / Que eu seja de novo Imperador”, diz trecho do samba. A escola de samba ‘vermelho e branco’ desfilou com 80 integrantes na bateria e 600 no total, em 14 alas. No ano passado classificou-se em 3º lugar.
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Bola Branca fez um passeio por festas brasileiras
A atual bicampeã Bola Branca iniciou o segundo desfile de sábado, 2, sob protestos de falta de estrutura. Superando as dificuldades de fazer alegorias, literalmente, nas ruas do Catarcione, a escola falou de festa e fez festa. Abriu o desfile com o maior evento popular do mundo – o carnaval. Fez passeio pelas festas religiosas, os festejos regionais Brasil afora, encerrando com as datas comemorativas como o Dia das Crianças.
Com o enredo “Bola Branca em ritmo de festa", a escola de samba do Grupo A cantou: “É carnaval, é festa do povo / A bateria invocada vai te arrepiar / Vem embarcar nessa magia, tem samba no ar / O Bola Branca vai te emocionar”. A escola preto, branco, azul e rosa desfilou com 80 componentes na bateria e muita animação. No carnaval do ano passado, ficou em 1º lugar (junto com o Globo de Ouro).
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Raio de Luar apostou na Festa da Uva e na Oktoberfest para disputar o título
O Raio de Luar também falou de festa, mas com enfoque diferente da sua antecessora, o Bola Branca. Terceira a entrar na avenida no último sábado, 2, a agremiação destacou festas regionais brasileiras, como a Festa da Uva, Oktoberfest e as típicas do folclore nacional. Por óbvio, não podia faltar o carnaval, que fechou o desfile.
A semelhança nos enredos, porém, não atrapalhou o desempenho da escola de Duas Pedras, mas certamente a comparação entre os desfiles da Bola Branca e Raio de Luar é inevitável. O resultado será conhecido na apuração, na quarta-feira de Cinzas, 6.
“Vou desfilar de azul e branco / Festejando pela avenida / De Duas Pedras vem meu Raio de Luar / És meu amor, és minha vida”, celebrou a escola do Grupo A. Esse trecho do enredo “Fé, Cultura e Raiz, vou festejar nos quatro cantos do país” foi cantado a plenos pulmões por 600 integrantes no total. Em 2018, o antigo bloco de enredo ficou em 2º lugar no carnaval do ano passado.
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Globo de Ouro ousa ao incluir reggae no seu gingado
A Globo de Ouro teve dificuldades para chegar com suas grandes alegorias na Avenida Alberto Braune. Com muita garra, consertou os carros no caminho e na chegada à passarela. O que poderia ser azar, fez a agremiação defender o título com unhas e dentes.
A escola da Vila Amélia apostou no Maranhão. Contou sua história e cultura desde a fundação: “Maranhão, ê meu Maranhão / Em suas palmeiras foi morar meu coração / Globo de Ouro canta essa história / Bate um sentimento de vitória”.
Com o enredo “Globo de Ouro com grande emoção canta São Luiz do Maranhão”, a azul royal, amarelo e ouro, desfilou com 800 componentes. Destaque para bateria de mestre Pablo que ousou ao introduzir elementos de reggae no seu ritmo. A escola levantou o título em 2018 (junto com o Bola Branca).
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