Depois de ter ficado de fora da disputa no ano passado, o bloco de enredo de Duas Pedras faturou o título de campeão com a valorização do eldorado brasileiro.
Os blocos de enredo desfilaram no sábado, 21, numa noite de temperatura amena, com 20 graus. Deram um show de criatividade, brilho e animação. E capricharam nos carros alegóricos, realmente muito bonitos.
O prefeito Heródoto Bento de Mello, o secretário de Turismo, Sergio Madureira, o Rei Momo Rogério de Souza Mello, a Rainha do Carnaval, Kelly Ignácio Martins, e as princesas Rafaela Pâmela e Anne Vianna saudaram os blocos em frente ao palanque oficial.
Bola Branca
O bloco do Catarcione desfilou com o enredo Na passarela da folia explode energia, contando a história da criação do mundo.
Levou à avenida 400 pessoas e os carros alegóricos O Átomo – A Criação, Vulcão, Energias e Rei Momo – Carnaval. Falou de Deus, que criou o homem a sua imagem e semelhança, terra, água, fogo, sol, luz, energia, entre outros temas. Deu um colorido todo especial à avenida, com destaque para a ala das crianças e a bateria, com sua vistosa fantasia amarela.
Unidos do Imperador
O bloco do Alto de Olaria desfilou na Alberto Braune com o enredo A praia do Imperador dando banho de alegria. Os carros alegóricos que ajudaram a contar o enredo foram Mar – a criação divina, Oferendas e Réveillon.
Os 500 figurantes superaram a simplicidade do bloco com muita garra, cantando o samba-enredo que falava da praia em dia de sol, do rico, do pobre, do trabalhador, do farofeiro, do turista o ano inteiro, um banho de alegria, proposta do Imperador.
Crianças em traje de banho passaram animadas com bolas e pipas, bem à vontade na praia da Avenida Alberto Braune. Sombreiros coloridos chamavam a atenção para a bateria. O último carro alegórico era um barco, cuja proa era uma varanda com um verdadeiro pagode, que encerrou o desfile do bloco com muita alegria.
Globo de Ouro
O bloco da Vila Amélia levou à avenida este ano 700 figurantes, com o enredo Me lambuze e me faça feliz (Chocolate, o ouro castanho).
Os carros alegóricos que serviram para contar essa história foram o Templo Maia, Castelo de Chocolate, África – Costa do Marfim e A Fantástica Fábrica do Prazer. O samba-enredo abordou o povo asteca, que semeou e cultuou o cacau, este fruto dos deuses; o reino da França, que refinou essa bebida; a Bahia, que se tornou o polo forte da iguaria, fonte de energia e tentação; e a criançada, que abre um sorriso encantada quando saboreia o bombom.
O bloco abusou do colorido e do brilho em suas alas. O samba contagiante parece ter empolgado a bateria, que, cheia de gingas, fez paradinha diante do palanque oficial e se curvou para o prefeito Heródoto.
Raio de Luar
Com um público bem menor nas arquibancadas, à uma hora da madrugada o Raio de Luar entrou na Avenida Alberto Braune para encerrar o desfile, com o enredo Uma expedição partiu em busca do Eldorado no Brasil.
Ambição, ganância, cobiça, o banho de sangue em busca do Eldorado, que dizimou as civilizações, a ira de Tupã, mulheres guerreiras, a água – combustível para a nossa vida e a riqueza da terra foram temas cantados pelos 400 figurantes do bloco.
Nas fantasias multicoloridas predominou o azul, inclusive na bateria, que teve muito brilho, na fantasia e no desempenho, garantindo um bom desfile para o Raio de Luar.
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