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Bastidores da Política - 9 de fevereiro 2011
domingo, 31 de julho de 2011
por Jornal A Voz da Serra
Recomendação médica é para que Heródoto guarde repouso domiciliar
O prefeito licenciado, Heródoto Bento de Mello (PSC), conforme noticiado pela coluna, já está em seu apartamento em Nova Friburgo desde o último domingo, 6. Ontem, 8, através de nota oficial de dois parágrafos, amigos pessoais mais próximos de HBM confirmaram a notícia da coluna Bastidores da Política, acrescentando que “devido ao longo período de internação, o prefeito (Heródoto) recebeu recomendação médica de repouso domiciliar, aliado a exercícios de fisioterapia, em complementação ao seu tratamento de saúde”.
Depois da divulgação da nota à imprensa, a coluna teve contato telefônico com uma das fontes próximas ao prefeito licenciado. Segundo esta fonte, “se dependesse da opinião de Heródoto ele reassumiria imediatamente o mandato. Contudo, familiares e amigos estão propondo que ele não precipite o retorno ao trabalho e que vá tomando pé de toda a situação, antes de reassumir a Prefeitura”.
A fonte do prefeito licenciado acrescenta que não há nenhuma decisão (até ontem, pelo menos, não havia) sobre a data propícia para que Heródoto retorne ao governo municipal, ainda mais porque, como se sabe, Nova Friburgo vive o momento mais trágico e delicado de toda a sua história devido à devastação climática do último dia 12, quando centenas de pessoas perderam suas vidas e ocorreram prejuízos materiais incalculáveis em praticamente toda a cidade.
“O prefeito Heródoto ficou 120 dias no hospital em tratamento de saúde. Ele está muito bem clinicamente e mentalmente, mas recebeu recomendação médica para guardar repouso domiciliar e fazer fisioterapia. Não adianta pressa agora para voltar”, frisou.
Coordenador de Gabinete de Emergência diz que é hora “de trabalho, união e perseverança”
O ex-prefeito de Bom Jardim (renunciou ao cargo na semana passada), Affonso Monnerat, nomeado pelo governador Sérgio Cabral como secretário estadual extraordinário da Região Serrana, uma espécie de gabinete de emergência para atender aos municípios devastados pela tragédia climática de 12 de janeiro, disse que Nova Friburgo, assim como as demais cidades atingidas, “vivem um momento de exceção”, em referência à situação de calamidade pública decretada pelo governo estadual.
“A hora é de muito trabalho, união e de perseverança”, pregou ele, que está diretamente ligado ao vice-governador e secretário estadual de Obras, Luiz Fernando Pezão (PMDB), incumbido pelo governador das ações emergenciais e de reconstrução dos municípios serranos afetados pela tragédia.
“Vivemos uma situação muito difícil, muito difícil mesmo. Tenho certeza de que voltaremos a sorrir um dia, mas, neste momento, a fórmula é trabalhar e trabalhar, buscar união e mais união, e ter muita perseverança”, frisou.
Deputados formam comitiva para visitar Região Serrana
Grupo será ciceroneado por Glauber Braga
A Câmara dos Deputados enviará nos próximos dias (a data exata deverá ser confirmada hoje, 9) uma comitiva especial para acompanhar in loco a situação dos municípios serranos devastados pela tragédia climática de 12 de janeiro. A princípio, a comitiva, liderada pelo deputado friburguense Glauber Braga (PSB), tem confirmadas as presenças de Otávio Leite (PSDB), Edson Santos (PT), Alexandre Santos (PMDB), Simão Sessim (PP) e Hugo Leal (PSC) - todos da bancada do Rio. A lista, porém, ainda não está fechada e poderá ser engrossada por outros parlamentares, inclusive senadores da República.
Além de observar os grandes estragos na região, o grupo parlamentar também pretende acompanhar a utilização dos recursos federais já liberados para as cidades atingidas pela tragédia. O recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT), acrescentou que a comissão especial “terá condições de trazer para a pauta do Congresso todos os temas relacionados à questão. Assim poderemos votar com a maior celeridade possível as MPs (Medidas Provisórias) e outros projetos do governo federal, liberando novos recursos para as cidades atingidas”, disse.
Proposta quer acabar com 14º e 15º salários dos parlamentares
Um projeto em tramitação no Senado quer acabar com a ajuda de custo que parlamentares (deputados federais e senadores) recebem todo começo e fim de ano. Segundo a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o pagamento, conhecido como 14º e 15º salários, “é anacrônico”. Na opinião dela, o pagamento só fazia sentido quando os meios de transportes eram mais difíceis e parlamentares ficavam todo o ano legislativo na capital. “Hoje os membros do Congresso Nacional têm a possibilidade de retornar à base eleitoral a cada semana, não se justificando, há muito, a manutenção do pagamento”, afirma.
Além do Congresso Nacional, os 14º e 15º são efetuados para todos os funcionários públicos federais que mudem de cidade, como ajuda de custo. Na atual legislatura, deputados e senadores gozam de aumento salarial de 62%, aprovado no apagar das luzes de 2010.
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