Bastidores da Política - 6 a 8 de novembro.

Professor da Candido Mendes assumirá Secretaria de Fazenda Prefeito em exercício já alterou dez cargos na linha de frente do governo municipal O prefeito em exercício, Dermeval Neto (PMDB), anuncia nos próximos dias os nomes dos novos secretários de Educação e de Fazenda, que substituirão Ledir Porto e Ivison Macedo, respectivamente. Ledir e Ivison, do grupo político do prefeito licenciado, Heródoto Bento de Mello (PSC), deixaram o governo municipal recentemente. Embora os nomes dos professores Uderson Meneguite, Raul Marcos e Pierre Moraes não sejam descartados ainda para assumir a Educação, nas últimas horas ganhou força o nome do professor e vereador Jorge Carvalho para assumir a pasta. Na Fazenda, Dermeval Neto anunciará, na segunda-feira, 8, o nome do professor e tributarista da Universidade Candido Mendes, Francisco de Assis Corrêa Barbosa (foto), para exercer as funções. Desde que assumiu interinamente a chefia do governo municipal, Dermeval Neto já promoveu nove mudanças na espinha dorsal da administração em relação à linha de frente montada pelo prefeito licenciado, Heródoto Bento de Mello, que continuará afastado por mais 60 dias, recuperando-se de um acidente na Suíça. Na secretaria de Governo, o braço direito de Heródoto, Braulio Rezende, foi substituído por José Carvalho de Lima. A subsecretária de Governo, Alda Condack, também foi exonerada e, no seu lugar, foi escolhido o advogado Manuel Ferreira. Depois de reassumir a Secretaria de Obras, após a candidatura a deputado estadual, Hélio Gonçalves Corrêa passou a acumular também o cargo de secretário de Serviços Públicos, que anteriormente era ocupado pelo empresário José Rezende, irmão de Braulio. No Turismo, saiu Nauro Grehs e entrou José Carlos da Mota. O advogado Júlio Azambuja deixou a Procuradoria Geral e para seu lugar foi nomeado o também advogado Hamilton Sampaio. O prefeito em exercício também fez mudanças no Meio Ambiente, pasta que, sob a administração de Heródoto, estava dividida em assuntos urbanos e rurais. Dermeval nomeou Ivison Macedo, mas ele preferiu sair. Para o cargo foi nomeado o engenheiro Eduardo De Vries. Na direção do Hospital Municipal Raul Sertã foi nomeada a médica Jamila Calil. O jornalista David Massena também foi nomeado, para a secretaria de Comunicação Social. Olney poderá assumir vaga no Senado no início de 2011 Eleito como suplente de senador, o deputado estadual Olney Botelho (PDT) pode vir a assumir uma cadeira em Brasília já no início de 2011. Esta cogitação política, inclusive, foi feita nessa sexta-feira, 5, pela imprensa carioca. Isto porque, o senador eleito, Lindberg Farias (PT), está na linha de frente para ocupar uma cadeira no ministério da presidente eleita Dilma Rousseff (PT). O nome de Lindberg no ministério é defendido pelo PT regional e também pelo governador reeleito, Sérgio Cabral (PMDB). As especulações são de que ele poderá ser chamado para assumir, em janeiro, o Ministério dos Esportes, tendo como uma de suas principais incumbências organizar a realização da Copa do Mundo em 2014, no Brasil, e também os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O nome do senador eleito também é cogitado para o Ministério das Cidades. Lula vai negociar reforma política Depois de ter afirmado que não vai interferir na composição do governo de Dilma Rousseff – “rei morto, rei posto” –, o presidente Lula disse, durante reunião ministerial no Palácio do Planalto nesta semana, que pretende negociar com a oposição e emplacar uma reforma política no primeiro ano do novo governo. Na reunião, Lula garantiu que atuará no PT e negociará com os aliados o texto da reforma. Ele defende o financiamento público das campanhas, o voto em lista e a fidelidade partidária. Sarney admite possibilidade de Congresso recriar CPMF A defesa de alguns governadores eleitos e do próprio presidente do PSB e governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos, à volta da cobrança da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) repercutiu no Senado. O presidente da Casa, José Sarney (PMDB), afirmou nessa sexta-feira, 5, que, apesar de a presidenta eleita, Dilma Rousseff, ter dito que não pensa em qualquer proposta neste sentido, nada impede que o Congresso Nacional tome a iniciativa.