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Bastidores da Política - 2 a 4 de abril 2011
domingo, 31 de julho de 2011
por Jornal A Voz da Serra
Depois de 11 dias afastado do município, período em que esteve nos Estados Unidos ao lado da família, o prefeito Dermeval Neto (PMDB) reassumiu o cargo nesta sexta-feira, 1º, em solenidade rápida realizada no Palácio Barão de Nova Friburgo. Nos dias em que Dermeval esteve viajando, o presidente da Câmara, Sérgio Xavier (PP), ocupou interinamente o cargo, enquanto o vereador Luciano Faria (PDT) respondeu pela chefia do Legislativo. No flagrante fotográfico, Dermeval chegando à Prefeitura na tarde desta sexta-feira, por volta das 14h.
Pesquisa afere que
73% aprovam Dilma
e 56% seu governo
A presidente Dilma Rousseff (PT) foi aprovada por 73% dos brasileiros em março deste ano, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, 1º. Apenas 12% dos entrevistados desaprovaram a petista, enquanto 14% se mostraram indecisos. A avaliação positiva do governo Dilma é de 56%, contra 27% que o consideram regular, 5% ruim ou péssimo, e outros 11% indecisos.
Segundo a CNI/Ibope, a expectativa dos brasileiros em relação ao governo Dilma também é positiva. De acordo com a pesquisa, 68% acreditam que ele será ótimo ou bom. Os que consideram o governo federal regular somam 19%, outros 5% ruim ou péssimo e 10% se mostraram indecisos. A confiança no governo Dilma também é muito alta: 74% confiam na presidente, contra 16% que não confiam. Outros 10% não responderam.
A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23 de março, com 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Lentidão dos faltosos
provoca risco de filas e
preocupa Justiça Eleitoral
Faltando menos de duas semanas do fim do prazo para evitar o cancelamento do título, em 14 de abril, ainda é lenta a ida de eleitores faltosos às três Zonas Eleitorais friburguenses. Para efeitos de cancelamento, a ausência em cada turno de votação equivale à falta em uma eleição. A lentidão na procura aos cartórios eleitorais aumenta a preocupação da Justiça Eleitoral, que prevê longas filas nos dias finais do prazo, o que sobrecarregará os cartórios e causará desconforto aos eleitores.
O cancelamento do título impede o eleitor de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público, participar em concorrência pública ou administrativa, obter empréstimos em bancos oficiais e tomar posse em cargo público, caso seja aprovado em concurso. As restrições aos direitos civis do eleitor faltoso também se estendem ao impedimento de renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, de praticar qualquer ato para o qual seja exigida quitação do serviço militar ou imposto de renda, de obter certidão de quitação eleitoral e qualquer documento perante repartições diplomáticas a que o eleitor estiver subordinado. O processo de atualização cadastral ocorre sempre no ano seguinte às eleições.
Agricultura serrana perdeu R$ 330 milhões
e ganhará sistema de estufa para se prevenir
A produção agrícola da Região Serrana adotará o sistema de estufas para evitar que as chuvas influenciem o rendimento do produtor. A proposta para o chamado cultivo protegido foi apresentado pelo secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, na quinta-feira, 31, durante reunião da CPI da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que investiga as causas da tragédia ocorrida com as chuvas de janeiro.
Ele informou que a agricultura da região sofreu um prejuízo de R$ 300 milhões. O secretário também falou sobre o reordenamento da área rural e revelou que os produtores que tiveram mais prejuízos receberão recursos do Banco Mundial a fundo perdido. “Esses valores são para aqueles trabalhadores que tiveram perdas drásticas. Eles serão aplicados, por exemplo, nas estufas de cultivo protegido. O sistema permite que num espaço de mil metros quadrados você produza aquilo que seria cultivado num espaço de 20 mil metros quadrados do cultivo tradicional. Há um ganho e uma solução na mesma medida”, explicou.
Segundo Áureo, as chuvas afetaram 17 mil famílias na zona rural serrana, 11.163 estabelecimentos rurais e 1.300 moradias. O abastecimento de água ainda está comprometido, 4,5 mil hectares de lavoura estão inativos e 423 máquinas foram danificadas. Há ainda 510 pontes destruídas, 80 danificadas e 2.258 vias bloqueadas ou sem condições de uso. “Existem vias com barreiras brutais. Algumas dessas barreiras conseguem lotar de dez a 15 caminhões de pedras e terra”, disse o secretário. “São três mil pontos críticos. O investimento para recuperar essas pontes e estradas é de R$ 55 milhões”, revelou, acrescentando ainda que houve 237,5 mil de aves mortas e mil outros animais, como bois e porcos.
Emop diz que será necessário R$ 1,2 bi
para recuperação de “parte das encostas”
O presidente da Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro (Emop), Ícaro Moreno, disse esta semana que há uma grande preocupação do órgão com o número de encostas que sofreram deslizamentos na Região Serrana na tragédia climática de janeiro, sendo que 777 delas foram mapeadas pela empresa. Ícaro informou que será necessário R$ 1,2 bilhão para recuperar parte delas. “Existem encostas que precisam de intervenção e existem lugares que vão ter que mudar totalmente”, explicou, dizendo que a Emop ficará responsável pela recuperação das pontes municipais.
Também foi ouvido esta semana o secretário estadual de Reconstrução Serrana e ex-prefeito de Bom Jardim, Afonso Monnerat, que afirmou não ser “trabalho fácil” reerguer os municípios atingidos pela tragédia climática. “Ao contrário, é bastante espinhoso. Sei do tempo que isso demanda, mas acredito que é o início e que a gente vai conseguir”, afirmou. A secretaria extraordinária tem o papel de fazer uma interlocução entre os municípios e o estado. O ex-prefeito afirma que seu trabalho agora é estruturar a subsecretaria e debater um novo modelo de habitação para a Região Serrana.
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