Bastidores da Política - 18 a 20 de dezembro.

Glauber, diplomado, faz planos para o mandato O deputado federal eleito Glauber Braga (PSB) foi diplomado pela Justiça Eleitoral na última quinta-feira, durante cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Também receberam diplomas o governador reeleito, Sérgio Cabral; o vice-governador, Luiz Fernando Pezão; os senadores Lindberg Farias (e seu primeiro suplente, Olney Botelho) e Marcelo Crivella, assim como os 70 deputados estaduais e 46 federais. Glauber tomará posse em 1º de fevereiro. No entanto, ao receber seu diploma, ele reiterou que já está desenvolvendo o primeiro projeto que apresentará ao Congresso Nacional logo que assumir o cargo: “Pretendo que se torne lei federal a obrigação dos deputados prestarem contas de seus mandatos. Tenho debatido bastante este assunto e já estou trabalhando neste projeto junto com a minha equipe. Quero apresentar o projeto ainda em fevereiro”, disse. Além disso, Glauber anunciou que colocará em prática o que falou durante a campanha eleitoral: “Vamos prestar contas em praças públicas, vamos manter e ampliar o processo das emendas participativas, nas quais a comunidade apresenta projetos e vota onde os recursos devem ser aplicados. A participação popular é uma prioridade”, destacou. Olney também é diplomado Primeiro suplente do senador eleito Lindberg Farias (PT), o ainda deputado estadual Olney Botelho (PDT) também foi diplomado pela Justiça Eleitoral na última quinta-feira, 16. Durante a solenidade, Olney disse que “é uma honra ter a oportunidade de representar Nova Friburgo e toda a região em um momento tão especial para a política fluminense”. Ele afirmou ainda que não medirá esforços para alcançar benefícios para todo o Centro-Norte Fluminense. Olney fez questão de agradecer o apoio recebido ao longo de sua trajetória política. Congressistas custarão R$ 128 mil por mês O aumento dos 594 congressistas federais (deputados e senadores) representará um custo médio de R$ 128 mil por mês aos cofres públicos. Seus vencimentos tiveram reajuste de 61,8%, passando de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil, com validade a partir de fevereiro. Na Câmara Federal, a média de custo de R$ 125 mil considera 15 salários anuais (13º mais duas ajudas de custo), a média da cota para o exercício do mandato (R$ 23 mil para os deputados), auxílio-moradia de R$ 3 mil e verba de R$ 60 mil para a contratação de funcionários. No Senado, o custo médio de cada senador será de R$ 146,5 mil, sem contar os valores pagos com ressarcimento postal, telefônico, combustível e atendimentos médicos. O novo salário, igual aos dos deputados, será acrescido de auxílio-moradia de R$ 3,8 mil, a verba de gabinete de R$ 82 mil, verba indenizatória de R$ 15 mil e passagens, que variam de R$ 13 mil a R$ 25 mil, em valores de 2009. Deputados estaduais também reajustam os próprios salários A exemplo do que ocorreu em Brasília, a Alerj aprovou esta semana o reajuste nos salários do governador, do vice-governador e de secretários. O governador, Sérgio Cabral, terá o salário reajustado de R$ 13,4 mil para R$ 17,2 mil. Já os secretários e o vice, que hoje recebem R$ 10 mil, passarão a ganhar R$ 12,9 mil. Os 70 deputados estaduais do Rio também ganharam aumento de salário. Na Alerj, o impacto do reajuste votado pelo Congresso, considerando os 15 salários anuais recebidos pelos 70 deputados da Casa, será de R$ 8.041.183,50 por ano. Isso significa que o subsídio de cada deputado da Alerj vai dos atuais R$ 12.384,07 brutos (custo de R$ 13.003.273,5 por ano) para R$ 20.042,34 (R$ 21.044.457/ano). Um terço dos brasileiros veem o governo Dilma com otimismo A expectativa com o governo de Dilma Rousseff, que foi diplomada nesta sexta-feira, 17, e toma posse em 1º de janeiro, é otimista para 62% dos brasileiros, segundo dados da pesquisa CNI/Ibope. Para esses eleitores, ela fará um governo ótimo ou bom. Comparativamente ao governo do presidente Lula, 18% acreditam que Dilma será melhor, 58% acreditam que será igual e 14% acham que será pior. Já a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a bater recorde em seu último mês de mandato. Lula, que em outubro tinha 85% de aprovação pessoal, agora tem 87%. O percentual de eleitores que confiam no presidente também é recorde: 81%. O governo do petista, que em outubro era considerado bom e ótimo por 77%, agora tem 80% de aprovação. O Ibope ouviu 2.002 eleitores entre os dias 4 e 7 de dezembro, em 140 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.