Bastidores da Política - 10 de junho 2011

domingo, 31 de julho de 2011
por Jornal A Voz da Serra
Entrega de casas populares na Região Serrana só começa em fevereiro de 2012 Cronograma para distribuir todas as unidades só termina em dezembro do ano que vem As obras nas encostas e pontes da Região Serrana, destruídas na devastação climática de 12 de janeiro, começaram na segunda-feira, 6. Porém, a população ainda não consegue visualizar os serviços, isto porque, os primeiros dias são dedicados apenas à sondagens do solo. Segundo o governo estadual, as 6.840 casas populares só começarão a ser construídas no segundo semestre e o cronograma prevê que as primeiras unidades só serão entregues em fevereiro de 2012. A conclusão das unidades habitacionais ocorrerá em dezembro do ano que vem. Em Nova Friburgo serão construídas 3.500 unidades habitacionais: 2.200 na Trilha do Céu e outras 1.300 no Oscar Schultz, próximo a Varginha. Segundo o subsecretário de Obras do Rio de Janeiro, Hudson Braga, o cronograma das obras das residências começou tarde por conta de entraves burocráticos, como licitações, busca por terrenos, além da instalação de iluminação, sistema de drenagem, tubulação de água e esgoto. No momento está sendo aberto o prazo de 45 dias para que empresas interessadas na construção das habitações apresentem seus projetos. O investimento estadual e federal para a construção das casas populares em Nova Friburgo será de R$ 270 milhões. As 21 pontes custarão R$ 13 milhões e a recuperação de oito encostas está orçada em R$ 102 milhões. Vereador petista critica CCJ na tramitação de projetos na Câmara O vereador Cláudio Damião (PT) voltou a criticar em seu blog a maneira como os projetos dos parlamentares têm sido tratados pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Segundo ele, o trâmite normal garante que os projetos produzidos pelo Legislativo primeiro sejam apreciados pelas comissões internas da Câmara e votados pelo plenário para, posteriormente, serem enviados ao Executivo para a sanção ou veto. Entretanto, Damião afirma que “ocorre em Nova Friburgo uma situação absurda dos projetos estarem sendo enviados para a Prefeitura antes mesmo de serem votados pela Câmara, sob a justificativa de uma prévia apreciação pelo prefeito. Isto significa uma intervenção branca do Poder Executivo no Legislativo”, afirmou. Damião disse que, após ter reclamado, a secretaria da Câmara fez um levantamento e constatou que cerca de mil projetos estão paralisados na Prefeitura. “Para se ter uma noção, em 2009 foram enviados 103 projetos ao Executivo, dos quais 62 retornaram para a Câmara. Com a mudança na presidência da CCJ, as coisas pioraram: em 2010, dos 630 projetos indevidamente enviados para o Executivo, somente 47 retornaram à Câmara. Em 2011, até agora, foram enviados 254 projetos e nenhum retornou. Trata-se de um ‘arquivamento vivo’ dos projetos”, alfinetou. Glauber Braga diz que bombeiros não podem ser tratados como criminosos Desde sábado, 4, exatos 439 bombeiros estão presos por invasão do quartel da corporação em protesto contra baixos salários pagos no Estado do Rio. Deputados federais querem que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ajude a conter a crise no Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. O pedido foi feito na tarde desta quarta-feira, 8, por 16 parlamentares de 12 partidos durante reunião no Ministério da Justiça. De acordo com o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o objetivo é que uma comissão de parlamentares e representantes dos bombeiros negocie com o governador do estado, Sérgio Cabral, e encontre uma alternativa para libertar os militares e atender às reivindicações da classe. A principal reivindicação da categoria é o aumento salarial de R$ 950 para R$ 2.000 e vale-transporte. Para o deputado Glauber Braga (PSB), os bombeiros do Rio merecem o respeito do governo estadual. “Você não pode combater bombeiro militar como se fosse criminoso e usando uma política de força.” Segundo o deputado, os quartéis de bombeiros do estado são ambientes de tensão constante; por isso, é necessário que o governo tente resolver a situação o mais rápido possível. “A Região Serrana do Rio foi palco da maior tragédia climática do Brasil. Os bombeiros vão ter um papel importantíssimo na política de prevenção para as próximas chuvas que serão em dezembro”, ressaltou o parlamentar.
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