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Bastidores da Política - 10 de dezembro.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
por Jornal A Voz da Serra
Coletiva do prefeito Demerval cria grande expectativa na Saúde
O prefeito em exercício, Dermeval Neto, concede entrevista coletiva hoje, às 13h, no Salão Azul da Prefeitura. A pauta da coletiva é o anúncio das novas diretrizes para a Saúde pública no município. Especula-se que a atual diretora do Hospital Raul Sertã, a médica Jamila Calil - foto - , participe da coletiva. Ela foi convidada para assumir a Secretaria de Saúde, cargo que já ocupou entre 2006 e 2008.
Esta semana Dermeval e Jamila conversaram a portas fechadas. O tema do encontro foi a formalização do convite do prefeito para que Jamila assuma a Secretaria Municipal de Saúde e a presidência da Fundação Municipal de Saúde, cargos que estão acéfalos desde a semana passada, quando o médico Egídio Bonin Azevedo pediu exoneração das duas funções.
Além de uma eventual nomeação de Jamila, que já disse ser “simpática” ao convite, são esperadas para a coletiva o anúncio de outras decisões firmes e duras do prefeito em exercício para colocar ordem na Saúde. As medidas não foram anunciadas ainda, mas tendem a ser impactantes.
Ex-BBB perde vaga no Congresso, assim como Rogério Cabral na Alerj
O ex-BBB Jean Willys (PSOL) perderá a cadeira de deputado federal que havia conquistado em 3 de outubro. O motivo é semelhante ao que tirou a reeleição do deputado estadual domiciliado em Nova Friburgo, Rogério Cabral (PSB): a recontagem de votos. Assim como o PSB do político friburguense, o PSOL do Rio de Janeiro recorrerá judicialmente contra a decisão.
Jean Willys recebeu 13.018 votos e havia ficado com a última vaga do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados. Esta semana, porém, o ministro Marco Aurélio Mello, do TSE, determinou a recontagem de votos no Estado após decidir uma ação ajuizada pelo Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB).
O ministro decidiu dar para o partido os votos de 18 candidatos da legenda que concorreram com o registro negado, e tiveram os votos anulados. Com a recontagem, o quociente eleitoral do PTdoB mudará e Cristiano José Rodrigues de Souza, que teve 29.176 votos, ficará com a vaga de Willys.
Já Rogério Cabral, que obteve 43.215 e foi anunciado como candidato reeleito à Alerj, foi prejudicado pela validação dos 11 mil votos de um candidato ficha suja, Claudiosis da Ambulância (PSL), cujos votos beneficiaram seu colega de partido, Átila Nunes. Rogério aguarda uma nova recontagem de votos no TRE nos próximos dias e também o julgamento do político ficha suja no Supremo Tribunal Federal, na expectativa de reconquistar sua cadeira na Alerj.
Para maioria dos brasileiros, corrupção vem aumentado
A corrupção no Brasil aumentou nos últimos três anos, na opinião de 64% dos brasileiros entrevistados em pesquisa realizada pela ONG Transparência Internacional. De acordo com o levantamento Global Corruption Barometer (“Barômetro da Corrupção Global”, em inglês), 27% dos brasileiros acham que a corrupção se manteve estável nos três últimos anos, enquanto 9% acreditam que ela diminuiu neste período.
A maioria dos brasileiros entrevistados acredita que os partidos políticos e o Poder Legislativo são as instituições mais propensas a ter corrupção. Em uma escala de 1 (nem um pouco corrupto) a 5 (extremamente corrupto), tanto os partidos quanto o Legislativo ganharam uma nota média de 4,1. Em seguida vem a polícia (3,8) e o Judiciário. A instituição tida como menos corrupta pelos brasileiros são as Forças Armadas (2,4). Ainda de acordo com o estudo, 54% dos brasileiros acreditam que as ações do governo contra a corrupção são ineficientes, contra 29% que veem as atitudes como eficientes e 17% que acreditam serem indiferentes.
Corrupção é considerada um problema “muito grave”
A corrupção é considerada um problema “muito grave” por 96% dos brasileiros - maior percentual entre os 26 países estudados em uma pesquisa encomendada pela BBC. O levantamento foi feito pela World Speaks (“O Mundo Fala”), através da consultoria Globescan, e divulgado esta semana. Para os brasileiros que participaram do estudo, a corrupção ficou em segundo lugar entre os problemas muito graves. A pobreza extrema está em primeiro, sendo citada por 97% das pessoas. Em terceiro, vêm os direitos humanos (93%). Em último, aparecem o poder crescente das multinacionais (54%), fundamentalismo religioso (52%) e migração transnacional (41%).
Prazo para justificar a ausência no segundo turno termina dia 30
O eleitor que não votou nem justificou a ausência no segundo turno das Eleições 2010, ocorrido no último dia 31 de outubro, tem até o dia 30 de dezembro para apresentar Requerimento de Justificativa Eleitoral ao juiz da zona eleitoral onde está inscrito. Para obter o formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral, que é gratuito, basta que o eleitor se dirija a um dos cartórios eleitorais ou, ainda, imprimir o documento nos sites do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos tribunais regionais eleitorais (TREs) de cada estado. Depois de preenchido, o formulário deve ser endereçado ao juiz da respectiva zona eleitoral.
Na justificativa o eleitor precisa informar os seguintes dados: nome completo, data de nascimento, filiação, número do título eleitoral, endereço atual e o motivo da ausência à votação. Deve ainda ser apensada ao formulário uma cópia de documento oficial que comprove sua identidade. Se o requerimento for entregue com dados incorretos ou que não permitam a identificação do eleitor, não será considerado válido para justificar a ausência às urnas.
O eleitor que não votou no primeiro turno, no dia 3 de outubro, nem justificou a ausência às urnas teve até o dia 2 de dezembro para apresentar o Requerimento de Justificativa Eleitoral ao juiz da zona eleitoral onde está inscrito. Vale lembrar que a ausência a cada turno do pleito deve ser fundamentada isoladamente.
Quem não apresentar a justificativa dentro do prazo, isto é, não regularizar sua situação com a Justiça Eleitoral, deverá pagar multa de aproximadamente R$ 3,50. A não regularização acarretará impedimento para obtenção de passaporte ou carteira de identidade, recebimento de salários de função ou emprego público, participação em concorrência pública ou administrativa, obtenção de certos tipos de empréstimos e inscrição, investidura e nomeação em concurso público, entre outras sanções previstas em lei.
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