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Bastidores da Política - 03/05/2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Nova Friburgo perdeu empregos no primeiro trimestre deste ano
Cachoeiras de Macacu foi o município da região que mais abriu postos de trabalho
O início deste ano não foi bom para a economia friburguense, sobretudo em relação à criação de novos empregos formais. Nos três primeiros meses de 2012, o saldo foi negativo: o município perdeu 63 postos de trabalho. A informação é do Ministério do Trabalho e Emprego, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em comparação com o mesmo período de 2011—época em que a Região Serrana foi devastada pela tragédia climática—o resultado deste ano foi melhor: em janeiro, fevereiro e março do ano passado, Nova Friburgo perdeu 1.416 postos de trabalho. O último resultado positivo de Nova Friburgo ocorreu em 2010: 628 novos empregos.
Embora tenha perdido 63 empregos, o setor de moda íntima friburguense apresentou resultado positivo com 116 novos postos de trabalho. Na outra ponta, houve saldo negativo expressivo nos setores de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (-153) e no setor metalúrgico (-82).
Entre os 12 municípios que compõem a Região Centro-Norte Fluminense, segundo o Caged, o melhor desempenho ocorreu em Cachoeiras de Macacu. No primeiro trimestre deste ano, a cidade abriu 340 postos de trabalho. Macuco (38), Cantagalo (22), Carmo (23) e Duas Barras (4) também apresentaram saldo positivo. Além de Nova Friburgo (-63), Cordeiro (-54), Bom Jardim (-35), Sumidouro (-15) e Trajano Moraes (-1) perderam empregos formais. Santa Maria Madalena e São Sebastião do Alto apresentaram resultado estável: não criaram e nem perderam empregos no período.
Na balança geral, o Centro-Norte Fluminense apresentou saldo positivo de 259 empregos, porém, um resultado pífio se comparado ao universo estadual—nos três primeiros meses de 2012, o saldo positivo foi de 24.487 novos postos de trabalho. Segundo o Caged, em abril a média regional foi positiva; embora não tenha sido divulgado o desempenho individual dos 12 municípios, o Centro-Norte Fluminense gerou 212 empregos com carteira assinada.
Novo ministro do Trabalho obteve 463 votos no município em 2010
Anunciado oficialmente na segunda-feira, 30, véspera do Dia do Trabalhador, toma posse hoje o novo ministro do Trabalho e Emprego, o deputado federal Brizola Neto (PDT). O nome dele vinha sendo cogitado desde o início do ano e foi sacramentado esta semana após encontro entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi—ex-ministro do Trabalho que perdeu o cargo no final do ano passado após inúmeros escândalos na mídia nacional.
Embora não tenha grandes ligações com Nova Friburgo, o então candidato a deputado federal obteve 463 votos no pleito de 2010. Ele teve o apoio político do vereador Pierre Moraes (PDT), seu amigo particular.
“Espero que a notícia se confirme principalmente por sua capacidade técnica.” Desta forma, o vereador friburguense Pierre Moraes (PDT) reagiu às informações em março passado sobre as especulações da nomeação do aliado político. “O futuro ministro certamente se destacará porque, além de sua capacidade técnica, tem um grande conhecimento do Brasil”, acrescentou na ocasião. O vereador havia destacado ainda que, com a escolha de Brizola Neto, “será aberto um horizonte grande para toda a juventude brasileira. Ele faz parte do PDT de raiz e irá resgatar a imagem trabalhista do partido”, enfatizou.
Em 2009, a pedido do vereador friburguense, o deputado incluiu uma emenda parlamentar no Orçamento da União beneficiando Nova Friburgo com R$ 1,3 milhão destinados à recuperação física da Escola Municipal Juscelino Kubitschek, em Varginha.
Nova lei estadual proíbe abordagem para oferta de cartões e empréstimos
Agora é lei: a abordagem pessoal para oferta de crédito, através de cartões ou empréstimos, está proibida nos 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro. É o que diz a lei 6.228/12, promulgada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB), e publicada no Diário Oficial do Legislativo desta quarta-feira, 2.
De autoria da deputada Lucinha (PSDB), a regra, que havia sido vetada pelo Executivo, teve seu veto derrubado em plenário no dia 24 de abril. O estado, agora, deverá regulamentar a proposta e fiscalizar seu cumprimento. “Queremos evitar o hábito da abordagem na rua, que muitas vezes implica na contratação de um serviço que o consumidor não quer ou não entendeu direito”, argumenta a autora, para quem a prática atinge, sobretudo, os idosos.
A proposição define como abordagem pessoal a prática de marketing direto para conquistar clientes “prevalecendo-se da ingenuidade dos consumidores, tendo em vista a sua idade, saúde, conhecimento ou condição social”. A norma sujeita os infratores às punições previstas no Código de Defesa do Consumidor.
15 milhões de eleitores são filiados a partidos políticos
Os 29 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conseguiram 239.604 novas adesões em seis meses, passando de 14.847.410 filiados em outubro de 2011 para 15.087.014 em abril de 2012. As relações atualizadas de filiados enviadas à Justiça Eleitoral pelos partidos já estão disponíveis no Portal do TSE. O Tribunal obteve as informações por meio dos dados encaminhados pelas legendas até 16 de abril.
São Paulo é o estado com o maior número de filiados a partidos, com 2.925.631 adesões. É seguido de Minas Gerais, com 1.609.420, Rio Grande do Sul, com 1.296.935, e Rio de Janeiro, com 1.080.606.
O PMDB tem o maior número de filiados (2.355.472). Em seguida, vem o PT, com 1.549.180, e o PP, com 1.416.116 filiados.
Novos servidores federais perdem garantia de aposentadoria integral
A presidenta Dilma Rousseff sancionou ontem, 2, a lei que cria a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) para os servidores públicos da União. A nova ordem vale a partir para os servidores que ingressarem no funcionalismo público, que não terão mais a garantia de aposentadoria integral. De acordo com a norma sancionada, os servidores públicos federais que têm salários até o teto da Previdência, hoje R$ 3.916,20, vão contribuir com 11%, e o governo com 22%. Sobre o valor que exceder esse limite, a União pagará até 8,5%.
A contribuição da União é paritária, o que significa que se o servidor pagar um percentual de 5%, a União pagará a mesma porcentagem. Ficam garantidos os valores das aposentadorias até o teto da Previdência. O servidor interessado em receber acima do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terá de pagar uma contribuição à parte, aderindo à Funpresp ou a fundo de pensão privado.
A nova regra não vale para os atuais servidores. A mudança só vale para os servidores nomeados a partir da sanção da lei. O texto da nova lei foi votado no Congresso no mês passado. O novo modelo é uma tentativa do governo para diminuir o déficit da Previdência Social.
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