A Sociedade Musical Euterpe Lumiarense (Smel) promove mais uma roda de choro no próximo sábado, 25, às 19h, em sua sede (Praça Levi Aires Brust, ao lado da agência dos Correios), em Lumiar. Trata-se de continuação de programação iniciada em julho de 2010, visando ao resgate da relação histórica entre as bandas de música e o choro, ou chorinho, gênero musical nascido e desenvolvido na cidade do Rio de Janeiro, quando esta passou por inúmeras transformações fundamentais para a história do Brasil.
A roda de choro de sábado será dedicada, in memoriam, a Altamiro Carrilho, nascido em 21 de dezembro de 1924 e falecido na quarta-feira, 15. Os chorões da Smel, Beto Fonseca (cavaquinho), Fernando Abi-Ramia (violão de sete cordas), Orlando Costa (pandeiro), Ronaldo Zanon (violão de sete cordas), Sérgio Prata (cavaquinho), Thiago Spitz (flauta transversa), e músicos convidados, entre eles Saulo Dansa (trombone e pistão), abrilhantarão a noite.
A história da gestação do choro, no Rio de Janeiro, no final do século XIX, tem uma proximidade com a das bandas de música. A Banda do Corpo de Bombeiros, criada por Anacleto de Medeiros, em 1896, foi um marco pela atuação de seu fundador e maestro, músico do choro que levou o gênero para a agremiação, assim como diversos outros chorões, tornando-se uma espécie de escola, organizando um acervo com a produção musical da época.
A banda de Lumiar, fundada em 1891, faz parte dessa história. A entrada para a roda de choro é franca. Livre (menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis)
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