Numa bela manhã de sábado, em 28 de outubro de 2017, a equipe de A VOZ DA SERRA estava a postos para receber Zuenir Ventura, na inauguração do nosso estúdio, batizado com o nome do vice-diretor e idealizador do novo espaço, Gabriel Ventura Braga (na foto, os dois).
“Dizer que foi uma honra, é clichê, mas dizemos assim mesmo, porque não poderia ser outra pessoa, a não ser ele, o mestre Zu, a inaugurar este espaço tão significativo para todos nós, a equipe deste jornal”, diz a matéria publicada na época.
Hoje, um ano depois, em comemoração ao primeiro aniversário do estúdio, transcrevemos alguns trechos daquela entrevista, por ocasião da volta de Zuenir Ventura à cidade, como patrono da Festa Literária de Nova Friburgo, a FLINF, em sua terceira edição, que transcorre neste justo momento, de 18 a 21 de outubro.
Durante a entrevista, o papo correu solto, sem roteiro definido, muito menos pauta pré-determinada. Deixamos fluir. Mas, em se tratando de nosso convidado de honra, não tinha como não falar de redes sociais, de impressos versus plataformas, diversidade de mídias, jornalistas versus “eu-repórter”, de jornalismo, enfim, em toda a sua abrangência.
Sem apontar antagonismos entre as diversas maneiras de informar o leitor, Zuenir disse acreditar na convergência de todos os formatos midiáticos. Era o que percebia, então, em relação ao jornal A VOZ DA SERRA referindo-se à iniciativa da diretora Adriana Ventura e do vice-diretor Gabriel Ventura, de aderir às novas tecnologias. “Adriana tomou uma decisão acertada no sentido de fortalecer a empresa”, comentou.
Nosso site fora lançado 20 anos antes, estávamos no Facebook, Youtube, Twiter e Instagram. Além de ter feito uma total reformulação do suplemento de fim de semana, o Caderno Z.
“Agora a empresa inaugura esse estúdio, sem dúvida, um bom caminho para ampliar os horizontes e se preparar para enfrentar novos desafios. Eu fico particularmente feliz e honrado de estar aqui participando desse momento, inaugurando esse novo espaço. Principalmente se lembrarmos que se trata de um jornal do interior, onde tudo é mais difícil. As pessoas pensam que é fácil fazer um diário numa pequena cidade. Pois eu sempre digo, e aproveito para reiterar: fácil é fazer numa cidade grande, onde as notícias estão ali acontecendo todo o tempo. Numa cidade de pequeno porte, botar um jornal na rua todos os dias é um grande desafio”, ressaltou.
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