O programa “Asfalto na Porta” chegou a principal via que liga o Centro a Olaria, a Avenida Conselheiro Julius Arp, no último trimestre de 2014. Promovida pelo governo estadual, a intervenção agradou muitos motoristas que passam pelo trecho diariamente, mas, na época, também foi responsável por aumentar o número de acidentes. De acordo com um levantamento feito pelo Corpo de Bombeiros, de janeiro a novembro de 2014 foram registrados 28 acidentes na avenida. Destes, dez aconteceram depois do dia 24 de outubro — data de início das obras de recapeamento.
Para minimizar os transtornos e cumprir exigência determinada por lei, a sinalização começou a ser fixada no local meses depois da obra ser concluída. No entanto, mais de um ano após receber o recapeamento a pista sentido Centro permanece sem as faixas horizontais de sinalização. Problema que tem gerado queixas da população. “O serviço foi muito bom no que diz respeito a não lidarmos mais com buracos na pista, mas a impressão que temos é a de que o trabalho sempre fica inacabado. Será que é tão difícil assim pintar faixas brancas no chão?”, reclama o motorista, Antônio da Silva, de 52 anos.
Em setembro de 2015, a Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana (Smomu) utilizou um novo equipamento adquirido pela prefeitura para fazer a pintura de faixas. A novidade foi testada na Avenida Conselheiro Julius Arp, no sentido Centro - Olaria. Na ocasião, o secretário da pasta, Haroldo César Pereira, chegou a afirmar que o novo equipamento agiliza o processo de sinalização, pintando um longo trecho em menos de meia hora.
Questionados sobre a demora na conclusão do serviço, o subsecretário da Smomu, Roberto Bayer, afirmou que: “Estamos nos organizando para finalizar essa situação o mais rápido possível. Se tudo der certo, a sinalização horizontal já entrará em fase de conclusão na próxima semana”.
De acordo com o capítulo VII artigo 88 do Código de Trânsito Brasileiro, "nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação”.
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