Autran e PM iniciam hoje operação para recolher carcaças de veículos

quarta-feira, 07 de agosto de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Um dos grandes problemas do município é a falta de locais para estacionar o veículo. Obviamente a situação é provocada pelo número excessivo de carros dentro de um espaço limitado nas ruas e avenidas, que ao longo do tempo não foram aperfeiçoadas para atender a grande demanda. Contudo, a questão é agravada por conta das centenas de carcaças de veículos abandonados por seus proprietários e que acabam ocupando indevidamente as vias públicas dos quatro cantos de Nova Friburgo. A partir desta quarta-feira, 7, uma grande operação começará a ser realizada para o recolhimento desses veículos. Segundo o superintendente da Autran, coronel Hudson Miranda, a operação será feita pela autarquia em parceria com a Polícia Militar. O Detro, órgão estadual, também se comprometeu a ceder quatro reboques do programa Rodando Legal. O ponto de partida será o bairro de Olaria e, em seguida, a operação se estenderá por diversos bairros e distritos. Os veículos recolhidos serão encaminhados para a Autran e também para o pátio do Detro, no km 1 da estrada Mury-Lumiar. "A queixa da população é grande contra os veículos abandonados. Estamos iniciando esta operação de recolhimento, mas acho que também é preciso haver mais consciência da população. Precisamos das vias públicas liberadas”, destacou Hudson.      Rogério reitera parceria com o Estado e diz que município "nunca recebeu tantas obras” Durante a inauguração dos primeiros apartamentos destinados às famílias que perderam seus imóveis na tragédia climática de 2011, o prefeito Rogério Cabral (PSD) aproveitou a presença do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) para reiterar a parceria entre os governos municipal e estadual. Na avaliação do prefeito, a parceria, que também incluí o governo federal, "é fundamental para que as grandes obras continuem acontecendo em Nova Friburgo”. "Nova Friburgo vem passando por muitas dificuldades, mas, graças ao empenho dos governos estadual e federal, nossa cidade está recebendo obras nunca vistas em toda a história. Por isso nós só temos a agradecer”, destacou Rogério Cabral em breve discurso para aliados políticos e representantes das famílias contempladas no Bairro Novo. "Vamos vencer”, acrescentou, se referindo aos desafios de reconstruir o município. Nos próximos dias Pezão estará de volta a Nova Friburgo para assinar novos convênios do programa Somando Forças, do governo estadual. Um dos principais pontos deste convênio é o asfaltamento de sete quilômetros de ruas de Conselheiro Paulino. O vice-governador também assinará o convênio para a construção do Condomínio Industrial e do Centro de Convenções, ambos no 3º distrito. Ainda no discurso, o prefeito lembrou que o município receberá 820 apartamentos (140 já entregues) até o fim do ano. Além disso, segundo ele, está em andamento uma grande quantidade de obras da Prefeitura e dos governos estadual e federal. Ele citou como exemplos a contenção de 28 encostas e de outras oito que estão para serem iniciadas ainda este ano. Rogério Cabral também falou dos investimentos de R$ 220 milhões na macrodrenagem dos rios Bengalas e Dantas, iniciados este ano, como outro exemplo importante da parceria dos três governos. "No setor público a burocracia é grande e as coisas não acontecem na velocidade que gostaríamos. Mas vamos vencer estes desafios”, frisou em tom otimista. Vereadores do PT avaliam que partido já deveria ter saído do governo Sérgio Cabral Pré-candidatos à presidência do diretório municipal do PT, os vereadores Cláudio Damião e Gabriel Mafort têm a mesma opinião quanto à aliança do partido com o governo Sérgio Cabral (PMDB): os petistas já deveriam ter entregado os cargos no governo estadual e rompido a relação político-administrativa firmada em 2006 e que estende até hoje.  Ambos argumentam que o afastamento é necessário, e já teria que ter ocorrido há mais tempo, para viabilização da candidatura à sucessão estadual do senador Lindbergh Farias (PT), provável adversário do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) — indicado por Sérgio Cabral. O afastamento do PT do governo Sérgio Cabral, que seria definido na segunda-feira, 5, no Rio, foi protelado. Os petistas preferiram aguardar mais um pouco para não prejudicar a pré-candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). Porém, o vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, defendeu na segunda-feira palanque duplo para Dilma no Rio nas eleições de 2014. Simpatizante da pré-candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do estado, Cantalice quer que a legenda mantenha a aliança com o PMDB. Atualmente o PT ocupa duas pastas na gestão de Sérgio Cabral: a de Meio Ambiente (Carlos Minc) e a de Assistência Social e Direitos Humanos (Zaqueu Teixeira). Zaqueu, inclusive, fez parte da comitiva do vice-governador Pezão que esteve em Nova Friburgo no último sábado, 3, para entregar 140 apartamentos a famílias vítimas da tragédia de 2011. Mais de 800 mil brasileiros estão com direitos políticos suspensos Atualmente 883.222 brasileiros (no Estado do Rio, 57.533) estão com os direitos políticos suspensos, segundo levantamento feito na base de dados da Justiça Eleitoral. Isto significa que eles não podem votar e ser votados. Tampouco podem filiar-se a partido político ou exercer cargo público, mesmo que não eletivo. A suspensão dos direitos políticos também impede, por exemplo, que a pessoa exerça cargo em entidade sindical e atue como diretor ou redator-chefe de jornal ou periódico. Segundo os dados, a condenação criminal é a maior causa para suspensão dos direitos políticos (657.299), seguida da incapacidade civil absoluta (143.873), instituto jurídico aplicado a pessoas consideradas absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil. Em terceiro lugar estão os 76.833 brasileiros alistados no serviço militar, seguidos de 3.374 condenações por improbidade administrativa e dos 272 brasileiros que moram em Portugal e optaram por exercer o direito a votar e ser votado naquele país. Confiança nas instituições está em baixa, diz Ibope     A confiança dos brasileiros nas instituições em geral e nos grupos sociais caiu sete pontos em relação ao ano passado, de acordo com o Índice de Confiança Social (ICS), medido pelo Ibope Inteligência, refletindo o atual momento de protestos e críticas que ocorrem pelo país. A pesquisa foi divulgada na semana passada. As 18 instituições avaliadas no ICS buscam representar diferentes setores da sociedade brasileira, tanto das esferas pública e privada, como da sociedade civil, e os resultados deste ano revelam queda na confiança em relação a todas elas. A perda mais relevante ocorre na confiança na presidente da República, que passa de 63 para 42 pontos (em uma escala que vai de 0 a 100) em relação a 2012. O governo federal também registra queda expressiva, indo de 53 para 41. Mesmo com esta queda significativa, a presidência da República fica em 11º lugar no ranking, com resultado melhor do que o Congresso Nacional e os partidos políticos que continuam ocupando as últimas posições. Os bombeiros, que tradicionalmente ocupam o topo do ranking, continuam em primeiro lugar, mas seu índice também diminui: de 83 para 77 pontos. O sistema público de saúde, por sua vez, registra queda de dez pontos e passa de 42 para 32. O ICS mede ainda a confiança dos brasileiros nas pessoas e grupos sociais e, mesmo nesses casos, o estudo mostra que a confiança também cai. As pessoas da família encabeçam a lista com uma média de 90 pontos, praticamente idêntica aos 91 do ano anterior. A confiança nos vizinhos, por sua vez, diminui em quatro pontos, enquanto nos amigos e nos brasileiros em geral a redução é de três pontos para cada um. O Índice de Confiança Social ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 140 municípios. A pesquisa foi realizada entre 11 e 15 de julho.
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