Subiu em 43,2% as apreensões de armas de fogo em Nova Friburgo no ano passado, em comparação com 2016, segundo o Instituto de Segurança Pública do estado do Rio (ISP). A polícia retirou de circulação 96 armas, a maioria revólveres (43), espingardas (19) e pistolas (18). Dois fuzis também foram apreendidos pela primeira vez na cidade. Em 2016, foram 67 armas apreendidas ao todo em Friburgo.
Os dados do ISP divulgados em janeiro mostram que, apesar das dificuldades, a produtividade do 11º BPM aumentou no ano passado. Só na cidade, o número de apreensões de drogas subiu de 465 em 2016 para 620 casos em 2017. As prisões em flagrantes ou por mandado judicial também tiveram aumento de um ano para outro: de 562 para 667. No ano passado, foram realizadas 123 apreensões de adolescentes infratores, contra 153 casos em 2016.
Em Nova Friburgo, o Instituto de Segurança Pública também registrou queda na taxa de mortes violentas no último ano. O cálculo é feito através da soma dos homicídios dolosos (quando há intenção de matar), mortes decorrentes de intervenção policial (autos de resistência), latrocínios (roubo seguido de morte) e lesão corporal seguida de morte.
No total, 13 pessoas foram mortas durante os 12 meses do ano passado na cidade, número 27,7% menor que os 18 casos de 2016. Não houve os chamados autos de resistência na cidade no ano passado. Em 2016, a PM foi responsável por uma morte. O mesmo ocorreu com latrocínio e lesão corporal seguida de morte: nenhum caso no ano passado e um em 2016.
A taxa de roubo de veículos se manteve estável de um ano para o outro: foram cinco ocorrências em 2016 e cinco em 2017 registradas na 151ª DP. De acordo com o ISP, os roubos de carros são considerados um dos indicadores mais confiáveis para medir o aumento da insegurança na população por ter baixa subnotificação de casos nas delegacias do estado.
Outro indicador estratégico que apresentou queda no ano passado, em Nova Friburgo, foi a taxa de roubos de rua, que leva em conta os roubos de transeuntes, que subiu de 83 em 2016 para 92 em 2017; de celulares, porém, caiu de 24 para 11 no ano passado; e os roubos em coletivos que aumentou de um para dois casos.
As planilhas do Instituto de Segurança do estado mostram ainda que roubos a estabelecimentos comerciais na cidade aumentaram de 18 para 19 em 2017. Já os roubos a residências dispararam, subindo de cinco em 2016 para 14 casos no ano seguinte. Ao todo, a 151ª DP registrou 168 casos de roubo no município em 2016, contra 189 em 2017. Os furtos, quando não há ameaça à vítima, aumentou de 1.042 para 1.136.
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