Atraso nos repasses pode ser a causa da paralisação das obras

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
por Alerrandre Barros
Atraso nos repasses pode ser a causa da paralisação das obras
Atraso nos repasses pode ser a causa da paralisação das obras

As empresas que realizam as obras de contenção das margens do Rio Santo Antônio em um trecho na Avenida Campesina Friburguense e de sanitários públicos sob o viaduto Geremias de Mattos Fontes, na Rua Coronel Zamith, ambas no Bairro Ypu, podem ter paralisado os serviços por causa do atraso nos repasses realizados pela Prefeitura e o governo do estado. Ontem, 25, o secretário da Casa Civil, Edson Lisboa, se reuniu com o secretário estadual de Governo, Affonso Monerat, no Rio de Janeiro, para resolver "problemas técnicos” no contrato das duas obras. Segundo moradores, desde o início do carnaval nenhum operário é visto na avenida próximo à Paróquia de São Bento Abade. As margens do rio caíram com as chuvas de 2007.  

A obra de construção dos banheiros masculinos, femininos e para portadores de necessidades especiais na Rua Coronel Zamith, no entanto, está quase pronta. O projeto é uma antiga demanda dos comerciantes que trabalham na tradicional feira livre que funciona aos sábados no local e dos motoristas de um ponto base de caminhões a frete que também funciona nas imediações. O serviço, realizado pela construtora Dias e Pereira Construções, uma empresa com sede em Olaria, começou no final do ano passado e deveria ter terminado nesta segunda-feira, 23. A obra custará aos cofres públicos — se não houver mudanças no projeto — cerca de R$ 42 mil.

Na semana passada, o novo secretário municipal de Obras, Alexandre Cruz, disse que os trabalhos de contenção da Avenida Campesina Friburguense, realizado pela empreiteira carioca Engrest Engenharia, começaram no segundo semestre do ano passado e devem ser concluídos até o próximo mês de julho. A obra no trecho da avenida foi orçada em quase R$ 633 mil e, assim como a obra dos banheiros, é custeada com recursos do governo estadual (95%) e da Prefeitura (5%), através do programa "Somando Forças”, uma parceria entre os governos para financiamento de obras. Ontem, 25, A VOZ DA SERRA tentou contato com os responsáveis pela Engrest e pela Dias Pereira Construções, mas não conseguiu resposta. 

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TAGS: Obras | paralisação | alexandre cruz
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