TEM SIDO observada nas principais ruas do centro da cidade uma restrição às chamadas “vagas cativas” criadas por comerciantes e prestadores de serviços que “privatizam” espaços como se fossem proprietários de vagas públicas. Aos poucos, e com uma dose de boa vontade, as autoridades procuram disciplinar os estacionamentos facilitando a vida dos motoristas, embora o sonhado estacionamento rotativo ainda seja uma quimera.
RETIRANDO alguns privilégios, sobra um pouco mais para o contribuinte que sofre em busca de um local público para estacionar sem cair nas mãos da grande rede de estacionamentos privados que cobram quanto querem dos incautos motoristas. Tal prestação de serviço vem aumentando dia a dia.
A TEIMOSIA de alguns comerciantes deveria receber punição exemplar, idêntica às praticadas contra os motoristas que estacionam ilegalmente seus veículos. Para estes, o talonário das autoridades da fiscalização não perdoa. Contudo, para os comerciantes, existe uma inegável “vista grossa”, irritando os cidadãos em benefício de uns poucos. Acabar com os privilégios continua sendo uma batalha que deve ser travada diariamente, para o bem da população.
DESDE A sua criação, quando da adoção do Código de Trânsito Brasileiro, este serviço vem sendo alvo de críticas e, por falta de dinheiro e de políticas públicas, o órgão deixou de ser a grande expectativa dos motoristas para se tornar um instrumento de frustração. Poucos fiscais, falta de pintura de faixas e demais avisos fazem parte da rotina dos motoristas, sem que seja providenciado algo para disciplinar o trânsito.
O ANO DE eleições municipais contemplou o cidadão com diversas promessas, muitas de difícil consecução, outras impossíveis de serem realizadas. Mas de uma coisa pelo menos há unanimidade: o trânsito friburguense precisa de uma reformulação total, sob pena de estrangulamento das vias, propiciando uma fluidez que há muito não se vê na cidade.
TURISTAS E moradores clamam pela reforma que, mesmo sem ser iniciada pelo governo Rogério Cabral, deve ser tratada como um problema prioritário pelo prefeito Renato Bravo. O trânsito ainda é uma dor de cabeça constante para os cidadãos e o assunto não pode ser desprezado pelas autoridades.
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