Assassinato do chefe do GAP

quarta-feira, 26 de novembro de 2008
por Jornal A Voz da Serra
Assassinato do chefe do GAP
Assassinato do chefe do GAP

Assassinato aconteceu em 2005 e acusados começam a ser julgados hoje

Cinco pessoas serão julgadas a partir de hoje pela morte do policial civil e chefe do Grupo de Apoio às Promotorias de Justiça (GAP), José Luiz Nunes Lopes (foto), ocorrida em setembro de 2005. José da Silva, o Seu Zé, é acusado de ser o mandante do crime. Os outros quatro envolvidos são Adriano da Rocha Silva (Adrianinho), Cenor Calderaro Neto (Cenozinho), Bruno de Moraes Alves e Fabiano Lourenço Vieira (Jardel). Eles foram denunciados pelo Ministério Público como autores da execução.

Está programado para as 9h desta quarta-feira, 26, o início do julgamento dos acusados pelo Ministério Público de terem matado o policial civil e chefe do Grupo de Apoio às Promotorias de Justiça (GAP) José Luiz Nunes Lopes, no dia 29 de setembro de 2005, na descida das Braunes. Cinco pessoas estão presas pelo crime. O julgamento deverá durar mais de um dia, devido ao número de testemunhas e acusados a serem ouvidos.

De acordo com a denúncia do MP, o preso José da Silva, vulgo Seu Zé, é o mandante do crime. Da carceragem da 151ª DP ele teria comandado a execução do policial. A emboscada aconteceu quando José Luiz descia o bairro das Braunes em sua motocicleta. Um carro teria fechado o policial, que levou cerca de dez tiros, alguns na cabeça. O último tiro, segundo investigações, pode ter sido efetuado com a própria pistola do policial, furtada na hora do crime.

O crime foi testemunhado por algumas pessoas, mas a principal prova do MP é o depoimento da mesma testemunha que depôs no julgamento da morte do sindicalista Antônio Alvarenga, ocorrido um ano antes da execução do policial. No júri de Alvarenga, há pouco mais de um mês, os depoimentos desta testemunha ajudaram a condenar dois dos acusados. Atuaram pelo MP no caso do sindicalista os promotores Simone Gomes de Souza e Pedro Borges. Os dois deverão voltar ao júri hoje.

Além de Seu Zé, serão julgados Adriano da Rocha Silva, Cenor Calderaro Neto, Bruno de Moraes Alves e Fabiano Lourenço Vieira, o Jardel.

Acusado de furto e receptação de mercadoria roubada é preso

Por volta das 22h de ontem, 25, policiais militares foram avisados de que o Fiat Uno GQU-9932 estava abandonado numa rua de Conselheiro Paulino. Ao verificar a denúncia, constataram que o carro estava sem o estepe. O local fica próximo à casa de Rafael Damázio da Silva, o Rafaelzinho, conhecido da polícia friburguense por denúncias de furtos e receptação.

Os PMs passaram a procurar Rafaelzinho, encontrando-o no Monza GLN-2400, com os amigos Maxwell Viana Ernandes e Cristiano da Costa Lopes. Os três fumavam maconha quando os policiais chegaram e dentro do carro estava o estepe furtado do Uno. Indagado sobre o pneu, Rafael disse que tinha comprado de um borracheiro conhecido como Rogério.

Os policiais foram até o borracheiro, que negou ter vendido o pneu. Rafael recebeu voz de prisão e antes de levá-lo para a 151ª DP os policiais passaram em sua casa, onde encontraram seis munições de pistola calibre 9mm. Ele foi levado para a delegacia da Vila Amélia e recolhido ao setor de custódia por receptação de mercadoria furtada e posse de munição.

Lei Maria da Penha leva mais um para a cadeia

Agressor era foragido da Justiça por estupro e foi encontrado após espancar companheira

Uma denúncia de espancamento levou policiais militares ao Parque Residencial Vale das Rosas, no Jardim Califórnia, na manhã de segunda-feira, 24. No bloco 3 os PMs encontraram uma mulher com marcas de agressão no rosto, que estava sujo de sangue. No apartamento estava o pedreiro Roberto Carlos Vieira Pereira, 40 anos, que recebeu voz de prisão e foi levado para a delegacia.

A mulher contou ao delegado que o companheiro não usa drogas nem consome bebidas alcoólicas, e que a espancava sem motivos. Eles moram juntos há 15 anos e têm dois filhos, que, segundo ela, também apanham do pedreiro.

Durante a realização do flagrante o delegado estabeleceu fiança e Roberto Carlos seria posto em liberdade. O que ele não esperava é que os policiais fizessem uma consulta ao sistema penal, onde constava, desde 2007, um mandado de prisão contra Roberto Carlos, por um estupro ocorrido em 2004. Diante disso, ele foi recolhido ao setor carcerário da 151ª DP.

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