A pavimentação precária das ruas de Nova Friburgo é uma queixa antiga de quem trafega pelos diversos bairros e distritos do município. A nova usina de asfalto promete pôr fim a este problema. Com capacidade de produzir 80 toneladas de massa asfáltica por hora, a proposta do governo municipal é recapear e revitalizar um grande número de ruas, além de gerar emprego e renda. A equipe de reportagem de A VOZ DA SERRA foi às ruas saber o que a população pensa sobre os prós e contras do grande empreendimento.
“Eu acho muito boa a inauguração dessa usina. As ruas e vias de Friburgo são cheias de buracos e muitas localidades não possuem pavimentação.”
Eduardo Rastrelli, 46 anos, metalúrgico, Rui Sanglard
“Eu moro no Centro e acho que os paralelepípedos ajudam a segurar a água em épocas de chuva, diferente do asfalto. Depois que asfaltaram a minha rua, em dias chuvosos parece uma verdadeira cachoeira, é horrível. Sinceramente, não sei se será bom ou não.”
José Cláudio Castelar Figueiredo, 70 anos, Centro
“Na minha opinião a usina será muito positiva para Nova Friburgo. Será bom para o desenvolvimento industrial, para a locomoção (melhorias no trânsito e consequentemente no transporte urbano). A cidade ganhará uma nova cara.”
Bruno Dias, 31 anos, fotógrafo, Vilage
“Há uma série de fatores que devem ser levados em consideração. Em ruas asfaltadas a tendência é o aumento da velocidade dos veículos e, consequentemente, do risco de acidentes. Isso sem falar dos impactos ambientais. Por outro lado, a inauguração da usina é positiva quando falamos em novas ofertas de emprego.”
Danielle Vogas, 32 anos, professora, Conselheiro Paulino
“Os motoristas agradecem. Acho que será bom no quesito manutenção e vida útil dos veículos. Mas, se forem mesmo asfaltar toda a cidade, terá que ser um trabalho bastante organizado, de forma a não piorar ainda mais o trânsito.”
Patrick Enoc, 21 anos, fotógrafo, Parque Maria Tereza
“Sou contra o asfalto na maioria das ruas. Vamos ficar com cara de São Paulo, tudo cimentado. Prefiro as ruas com paralelepípedo, é o que dá o charme aos municípios do interior.”
Carmem Oliveira, 46 anos, doméstica, Olaria
“Não gosto da ideia da cidade toda asfaltada. É claro que em algumas localidades é necessário como, por exemplo, os bairros Alto do Catete, Furnas, Campo do Coelho, Conquista. Mas é preciso pensar na questão ambiental. Não pode simplesmente sair asfaltando tudo.”
Regina da Silva Costa, 34, empresária, Jardim Califórnia
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