O professor da Academia Brasileira de Belas Artes (ABBA), o friburguense Guilherme Coutinho, consagrou-se hors-concours (premiação máxima), pelo júri internacional na final da exposição de artes promovida no Museu do Louvre, denominada Carroussel, onde 95 expositores concorreram nas categorias ouro, prata, bronze, menção honrosa e o prêmio máximo hors-concours.
“Foi uma notícia bombástica. Não acreditei quando a vi em meu e-mail. Rapidamente liguei para os membros da academia para ver se a procedência era verdadeira. Ao atenderem minha ligação, logo vieram os parabéns confirmando o fato. Vibrei muito com essa notícia e logo comuniquei à minha família e depois de agradecermos ao nosso Deus dei a notícia aos meus alunos e amigos, relatando esta conquista”, declara Guilherme.
O artista agora é licenciado em artes visuais, aprovado com nota máxima pela banca examinadora em defesa de sua tese, na conclusão de mais uma universidade. “Esta oportunidade de fazer uma universidade em artes me deixou mais apurado com o tema ‘clássico’, pois percebi que foi uma excelente oportunidade para ampliar meus conhecimentos junto à arte acadêmica e pude aprender com meus estimados mestres a apurar minha técnica e assim ter tido esta conquista”, diz. E complementa: “Eu estou feliz por estas conquistas e também de meus queridos alunos terem participado junto comigo de cada etapa de minha vida, e tê-los aprovados para também exporem neste grandioso museu. Foi de grande valor para mim, como educador, pois qualifica o professor e o curso e demonstra o respeito pelo meu trabalho e nome”.
Com um novo público, o artista foi procurado ano passado por alunos do ensino médio para auxílio à história da arte, que consta do Enem, e assim poderem adquirir instrução sobre movimentos artísticos. “Gostei desta procura, pois pude apurar ainda mais meus conhecimentos e assim ajudá-los a conquistas importantes em suas carreiras, pois estudar história da arte com um verdadeiro artista faz todo diferencial. E este ano também pretendo atuar desta forma.”
Este é mais um fato que mostra o talento e a superioridade deste friburguense no cenário mundial das artes plásticas, onde esta conquista valoriza a arte clássica, que poucos conseguem pintá-la. “É muito bom ser apreciado por uma cidade e país que tem berço cultural de primeira linha, classe A. Mesmo nascendo em uma cidade popular pude através de estudos e de ensinamentos de família cultivar o clássico. Fui criado ouvindo canções para crianças criadas por Villa-Lobos e Carlos Gomes. Meus filmes eram desenhos da Disney, minha literatura eram livros didáticos desenhados por Monteiro Lobato, por isso pude chegar onde cheguei. Sempre dou conselhos aos meus alunos para pesquisarem o clássico, apreciarem e tentar ver filmes e estudarem obras destes grandes pintores, pois constatarão que muitos contemporâneos de hoje não passam de decoradores de festas infantis, pois o clássico está no mundo desde antes de Cristo”, finaliza.
Guilherme Coutinho dá aulas na loja Prátika, situada na Rua Oliveira Botelho.
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