A artista plástica e curadora Mônica Araújo viajou nesta semana para uma visita cultural à 29ª Bienal de São Paulo, que acontece até 12 de dezembro, no Pavilhão do Parque Ibirapuera. Além de conferir as obras em cartaz, ela participará de alguns eventos paralelos à Bienal, como workshops e ensaios. Tudo com o objetivo de ampliar seus conhecimentos artísticos e estabelecer novos contatos para futuras exposições.
Neste ano, o evento está ancorado na ideia de que é impossível separar arte e política e reúne trabalhos de 160 artistas de diversas partes do mundo, mantendo a tradição de internacionalização estabelecida desde as primeiras edições. “A Bienal é simultaneamente uma celebração do fazer artístico e uma afirmação de sua responsabilidade perante a vida. Busca envolver o público na experiência sensível que a trama das obras expostas promove e também na capacidade destas de refletir criticamente o mundo em que são inscritas. E é todo esse contexto que pretendo aprender”, explica Mônica, que só retorna à cidade no início de novembro.
Vale destacar que a visita faz parte das comemorações pelos dez anos de fundação do Espaço Cultural Sala Mônica Araújo, completados em setembro passado. Várias atividades já foram promovidas ao longo do último mês pelo aniversário do espaço, localizado em um centenário casarão na Avenida Euterpe Friburguense, 33, Centro. Por lá já estiveram em cartaz mais de 170 exposições, entre individuais, coletivas e simultâneas.
Atualmente, o espaço desenvolve um importante trabalho de valorização dos artistas de Nova Friburgo e região, já tendo revelado dezenas de talentos locais. Não é à toa que acabou se tornando um ponto de encontro de artistas, visitantes e turistas em busca de mais arte e cultura e conquistou uma série de prêmios como o Troféu Galdino do Valle Filho, a Medalha da União Brasileira dos Trovadores e a Medalha Ad Maiorem Dei Gloriam, do Colégio Anchieta.
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