Aprendendo tecnologia - Pegadinhas da internet

Thiago Schaustz · thiago@ts2informatica.com.br
sexta-feira, 19 de julho de 2013
por Jornal A Voz da Serra

"Leite com manga faz mal”, "o mundo vai acabar em tal dia”. Estas frases sempre são lembradas quando o assunto a ser discutido é mito ou a verdade. A quantidade de histórias contadas com o passar dos anos é tão grande que um só livro não suportaria em suas páginas nem a metade delas. E se alguém acha a internet um espelho virtual da vida real, os mitos e pegadinhas não podem ficar de fora.

Provavelmente você já recebeu um e-mail ou viu em alguma rede social uma mensagem sobre alguma pessoa doente que irá receber centavos se você repassar a tal mensagem. Caso contrário, algo de muito ruim vai acontecer em sua vida. Todas essas histórias falsas são conhecidas tecnicamente como hoax. Essas mensagens, incrivelmente, se propagam de uma forma espantosa, atingindo, em pouco tempo, diversas pessoas. Mais incrível ainda é que muitos ainda acreditam e fazem o que é proposto. 

Nas últimas semanas, a história de que o Facebook seria pago voltou à tona. Um dia eu reparei que entre vinte postagens, cerca de doze eram relacionadas a isso. Dessa vez a mentira foi tão longe que desenvolveram uma imagem de um boleto para pagamento, que, caso não fosse pago, a conta no site de relacionamento seria excluída. 

Esse tipo de prática é fácil de desmascarar. Confesso que algumas são tão bem feitas que me deixam na dúvida, mas a maioria contém erros absurdos, incluindo palavras escritas erradas, imagens mal feitas, endereços de e-mails estranhos e falta de dados precisos, como nomes e datas. Um, ou todos esses detalhes, fazem com que os hoaxes sejam descobertos com um simples passar de olhos. No caso dessa famosa mensagem do Facebook pago, por exemplo, a resposta está na página inicial da rede social. Se prestarmos atenção, logo abaixo do local onde digitamos o nosso login e senha, há a seguinte afirmação: "Cadastre-se. É gratuito e sempre será”. Viu? É fácil! É só prestar atenção em alguns detalhes.

Certo é que nunca devemos absorver como verdade tudo que lemos e ouvimos. Os jornalistas fazem isso de uma forma até bem natural. Quando há um fato, antes de se publicar, apuram. Assim, o risco de caírem em uma armadilha é menor.


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