Você já pensou em imprimir a capa que protege o seu celular? E os carrinhos e bonecas que seus filhos brincam? Acho que não passou pela sua cabeça fazer esse tipo de coisa, muito menos imprimir um gesso para tratamento de fraturas, não é? Você pode até não acreditar, mas as impressoras 3D já estão neste nível, imprimindo, inclusive, em cores.
Até então, só ouvíamos falar em impressoras 3D para grandes empresas e no exterior, devido ao seu alto custo. Isso está caindo por terra. Essas máquinas já estão começando a entrar no mercado pessoal, inclusive no Brasil. Com isso, diversas oportunidades nas mais variadas áreas são abertas. As empresas que já estão se beneficiando são as voltadas para maquetes e protótipos. Mas, por exemplo, a medicina já está estudando utilizar as impressoras tridimensionais na imobilização de fraturas, substituindo o gesso. Ainda na medicina, calçados, palmilhas, tecidos e ossos humanos já estão sendo analisados também. Pequenos empresários vêm se mobilizando para dar um salto em seus projetos, até porque, o fundador da empresa que está conseguindo reduzir os preços destas impressoras já cogita o início de uma possível revolução industrial com o avanço da tecnologia. Em minha opinião, ainda acho precoce essa afirmação. Não dá para descentralizar produções de determinados segmentos empresariais. Enfim, da tecnologia podemos esperar tudo. Então, vamos esperar.
Hoje, com cerca de R$ 4.400 é possível adquirir uma impressora 3D. Ainda não é um valor baixo, mas, considerando-se que se pagava R$ 60 mil até outro dia... sem dúvida é um grande avanço. Além de adquirir a impressora, também é necessário aprender a utilizar programas que desenvolvam 3D, como o AutoCAD, e, é claro, entender um pouco de design. Não é tão simples como imprimir um documento do Word.
Acessível ou não, o fato é que a tecnologia impressiona. Pode até ser que as expectativas sobre as impressoras 3D sejam exageradas, mas não podemos negar que é um avanço e tanto.
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