Com certeza você já ouviu falar em IP, seja por não conseguir acessar um site ou simplesmente ao ligar para o seu provedor quando a internet não conecta. Para se conectar à internet, acessar qualquer endereço na web ou usar qualquer recurso de rede, é necessário utilizar um endereço IP, que é um conjunto de números que identificam um dispositivo na rede — seja ele um computador, smartphone, impressora ou qualquer outro. A quantidade máxima de endereços IP disponíveis está chegando ao fim e os internautas precisam entender como será solucionado.
Atualmente, a versão mais comum é a versão 4, chamada de IPv4. Como o endereço é composto de números, há uma quantidade máxima disponível para os usuários, e este estoque da versão 4 está chegando ao fim no mundo inteiro. Na América Latina, os 178 milhões de IPs reservados se encerram ainda este ano. Todo esse problema é mundial e já era esperado; com isso, houve a invenção do IPv6, uma nova geração de endereços com um limite extremamente maior que o IPv4.
Esse aumento exponencial de utilizações de IPs ocorre pelo crescimento acelerado de utilização da internet em todo o mundo, principalmente na América Latina. Com isso, há duas opções: fazer a transição entre as versões 4 e 6 ou reduzir as concessões de IPs na atual versão. Na opinião deste colunista, é essencial migrarmos para o IPv6 o quanto antes, a fim de permitir uma satisfação entre clientes e provedores sem limitar acessos ou concessões de IPs. É o futuro, é questão de tempo.
As máquinas, seguidas dos sistemas operacionais, já estão preparadas para receberem a nova versão de endereços. Na verdade, alguns laboratórios já utilizam esta versão. Portanto, não há motivos para preocupações. Se o IPv4 está acabando, que venha o IPv6!
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