Um aplicativo para smartphone está deixando os taxistas de cabelos em pé. E não é por menos! O Uber, software de carona paga, tem a finalidade de colocar passageiros em contato com motoristas particulares que fazem a cobrança pelo trecho percorrido.
Chegando em maio deste ano e sem chamar muita atenção no Brasil, o aplicativo já existe há cinco anos nos Estados Unidos. Hoje, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, o software já virou até caso de polícia.
De forma bem prática, o Uber funciona de forma parecida com os aplicativos de táxi, onde o passageiro se cadastra e informa dados de cartão de crédito ou de uma conta PayPal, que são as formas de pagamento aceitas pelo serviço. Depois, diz onde está e pede um carro. Em Nova Friburgo não é comum vermos esse tipo de programa, mas nas grandes cidades onde as distâncias são muito maiores e as empresas possuem vários carros rodando pelo município, é indispensável a utilização de um software destinado aos taxistas e passageiros.
Os taxistas do Rio e de São Paulo protestaram contra a utilização do Uber, alegando que era ilegal de acordo com uma lei federal de 2011, que determina a exclusividade do transporte individual de passageiros para os taxistas. Devido ao ocorrido, as prefeituras das cidades consideraram ilegal o software.
Na verdade, qualquer tipo de proibição deve ser analisada de forma bem sensata. Fato é que todas as profissões devem evoluir de acordo com o tempo e com todos os elementos ao seu redor, inclusive a tecnologia. Com os taxistas não é diferente! Quem sabe em vez de proibir o Uber, não desenvolvam algo competitivo com ele, ou uma forma de reduzir a tarifa, ou algo que fidelize o passageiro, ou quem sabe algo que dê mais conforto.
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