Aprendendo tecnologia - Alô... Alô... caiu!

Thiago Schaustz · thiago@ts2informatica.com.br
sexta-feira, 30 de maio de 2014
por Jornal A Voz da Serra

Haja paciência para nós, usuários da telefonia móvel em Nova Friburgo. Não há um dia em que o sistema funcione perfeitamente e isso independe da operadora — todas estão deficientes. São falhas em chamadas e conexões, redes ocupadas, internet que não conecta e todos os problemas possíveis. Mas, afinal, o que podemos fazer?

A maior quantidade de queixas nas unidades do Procon se refere a problemas relacionados às operadoras de telefonia móvel. Apesar de termos quatro operadoras para escolhermos, todas elas apresentam algum tipo de fragilidade quando o assunto é realizar chamadas ou acessar internet. Pagamos um preço altíssimo por um serviço de baixa qualidade, o que caracteriza uma agressão ao consumidor. Nas últimas semanas, por exemplo, usuários da Vivo padeceram para falar com alguém pelo celular.

É fato que a quantidade de usuários aumentou de forma significativa nos últimos anos, mas isso não é desculpa. Explicando de forma rápida, para cada chamada realizada, o nosso aparelho se conecta a uma antena, que se conecta à operadora, que libera o sinal. Essas antenas possuem limite de conexões simultaneamente, o que fica fácil deduzir que vivam funcionando no chamado gargalo, cortando chamadas, derrubando usuários e impossibilitando discar. Isso só ocorre devido à falta de investimento das operadoras para aumentarem a capacidade e alcance dessas antenas. Não é necessário ser especialista para deduzir isto! As empresas ganham e os usuários perdem, onde deveria ser um ganha-ganha.

Portanto, o que podemos fazer, como simples usuários, é apertar as operadoras. Ligar para seus canais de atendimento, fazer a reclamação e solicitar o protocolo. Caso não seja resolvido, sugiro abrir um chamado na Anatel, agência reguladora das telecomunicações no Brasil, pelo site ou pelo telefone disponível no site. Este último passo costuma solucionar os problemas, mas se não resolver, o jeito é registrar uma reclamação no Procon ou abrir um processo no Juizado Especial Cível. Todos somos obrigados a fazer isso, é direito que se torna dever!


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