Nesses últimos dias, andei observando como a privacidade das pessoas está cada vez menor. Esse assunto sempre foi de minha curiosidade, mas um colega de trabalho me fez refletir o quão vulneráveis somos quando ele me apresentou um programa de GPS para smartphone. De início, pensei que fosse um simples software para você navegar entre as ruas, mas eu vi que era uma rede social em um GPS. O programa é excelente, se chama Waze, mas podemos ser vigiados em tempo real, pois todos os usuários conseguem se comunicar e ver onde cada um está. Isso me fez ficar atento em onde podemos chegar com a geolocalização.
A geolocalização nada mais é que localizar no mapa o ponto em que você está. Essa localização pode ser descoberta através do seu IP em uma conexão com a internet, radiofrequência, GPS, entre outros. Isso fica muito evidente em alguns sites onde os banners de publicidade são específicos para quem está acessando, inclusive citando a cidade onde está. Aliás, já percebeu isso?
Hoje, é socialmente correto fazer check-in no Foursquare ou no Facebook, por exemplo. Utilizar a função Nearby, do Twitter, é legal. Waze ou Google Latitude são importantes ao viajar ou encontrar os amigos. Depois, reclamam da ideia de utilizar chips em seres humanos, vai entender!
Confesso que acho interessante toda essa história de compartilhar com os amigos onde você está e com quem, porém, devemos saber quem está acessando essa informação, ou seja, o compartilhamento de localização deve ser consentido. Em cada programa ou site, há a possibilidade de limitar o acesso a essas informações. O ponto negativo de toda essa transparência de vida é que os mal-intencionados se aproveitam, então, quanto menos aproveitadores recebendo suas atualizações de localização, melhor.
Deixe o seu comentário