Representantes dos bancários em greve há 17 dias e dos bancos se reuniram na tarde da última terça-feira, 20, em São Paulo, para mais uma rodada de negociações. Na tentativa de resolver o impasse e dar fim a paralisação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs reajuste salarial de 7,5%, que foi rejeitado pela categoria.
Em greve desde o último dia 6, os bancários reivindicam reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, maior participação nos lucros e resultados (PLR), ajuste nos vales-alimentação e refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada, além de pagamento para graduação e pós e melhores condições de trabalho.
Rejeitada em assembleia, a proposta inicial apresentada pela Fenaban oferecia reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional. Benefícios como auxílio-refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87, auxílio-creche/babá de R$ 323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 147,11, qualificação profissional de R$ 1.294,49 também foram propostos.
De acordo com o Sindicato dos Bancários, são 10.818 agências e centros administrativos em greve em todo o país. Em Nova Friburgo, todas as 21 agências aderiram ao movimento. Vale destacar ainda que, durante o período de greve, para realizar transações bancárias, os clientes dos bancos deverão utilizar os serviços de autoatendimento dos caixas eletrônicos ou o internet banking. Já para o pagamento de contas, os usuários deverão recorrer às casas lotéricas e estabelecimentos que funcionam como correspondentes bancários, como as Casas Bahia e o Correios. Ainda não há data prevista para uma próxima rodada de negociações entre os grevistas e a Fenaban.
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