Os trabalhadores dos todos os bancos públicos e privados voltaram ao trabalho na manhã desta sexta-feira, 7, em Nova Friburgo depois que a categoria aceitou a proposta da Federação Nacional do Bancos (Fenaban) e decidiu pelo fim da greve na tarde anterior. Após 29 dias de paralisação, as agências reabriram e lotaram na cidade.
O acordo aceito pela categoria tem validade de dois anos, no qual, em 2016, a categoria vai receber reajuste de 8% e abono de R$ 3.500. O vale-refeição e o auxílio creche-babá serão reajustados em 10% e o vale-alimentação em 15%. Em 2017, haverá a correção integral da inflação acumulada, com aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas.
“O resultado da greve foi positivo. A proposta evoluiu e a categoria garantiu ganho real em 2017 e, para este ano, manteve a valorização em itens importantes como vale-alimentação, refeição e auxilio creche”, comemorou o presidente do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e região, Max Bezerra.
Os trabalhadores reivindicavam no início da campanha salarial reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880).
Os bancários aderiram a greve no dia 8 de setembro, em Nova Friburgo. Todas as 21 agências fecharam as portas, mas a área de autoatendimento funcionou durante o período de paralisação e causou grandes filas fora dos bancos. Estagiários e aprendizes foram convocados para auxiliar os clientes, especialmente idosos e aposentados que têm dificuldades ao usar os caixas eletrônicos.
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