A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Nova Friburgo está completando 30 anos de serviços prestados à sociedade este mês. Fundada em 6 de maio de 1979, a instituição surgiu da iniciativa de um grupo de pais e amigos de crianças portadoras de deficiência, tendo à frente Maria das Dores Mello Pacheco, a Dorinha, que preside a entidade há muitos anos. Mãe de Rafael, paralisado cerebral severo, atualmente com 39 anos, Dorinha é um exemplo de garra e determinação na luta pela melhoria da qualidade de vida dos portadores de deficiência.
Por sua estrutura, a Apae Nova Friburgo é referência em todo o estado do Rio. Mas para obter essa conquista muitos foram os obstáculos e dificuldades ao longo desta trajetória de 30 anos, como as enchentes ocorridas no Natal de 1996 e no verão de 2005, que destruíram parte significativa do patrimônio da instituição.
Problemas à parte, a história da Apae também se escreve com muitas vitórias. Das primeiras reuniões na casa de Dorinha às sedes no Clube Roqueano e na antiga Rua Baronesa (atual José Tessarollo dos Santos) até a inauguração do Centro Educacional Rafael Mello Pacheco na atual sede da Rua Ventura Spargolli, muitos foram os sonhos concretizados. A entidade presta atendimento a mais de 500 portadores de necessidades especiais e seus familiares nas áreas de saúde, educação e inclusão social, com destaque para os programas voltados à prevenção de deficiências.
Uma prova da seriedade e do compromisso da equipe da Apae com uma educação de qualidade foi a conquista do selo Escola Solidária, concedido ano passado pelo Instituto Faça Parte em parceria com o MEC, Consed, Undime e Unesco. Outro reconhecimento do trabalho prestado pela instituição foi a entrega da Medalha Tiradentes, a maior comenda concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, a Dorinha em junho do ano passado.
Confira alguns registros fotográficos que marcaram a trajetória da instituição, pioneira na região.
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