O juiz aposentado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), José Gandur Helayel Barucke, morreu na madrugada desta terça-feira, 25, no Rio de Janeiro. Aos 77 anos, ele lutava contra uma enfermidade. O magistrado foi titular da Vara Criminal de Nova Friburgo na década de 1980.
Barucke estudou Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), convencido por um gerente do extinto Banco Pareto, onde trabalhou por seis anos como bancário. Ao formar-se, começou a atuar em Niterói, ficando por lá apenas por um ano e depois por mais cinco em Nova Friburgo, até que em 1972 foi aprovado em concurso público para a magistratura.
Como juiz substituto atuou em Bom Jardim e São João da Barra, até ser transferido para regional de Nova Friburgo. Depois de peregrinar como substituto cobrindo férias de juízes titulares, assumiu, a partir de agosto de 1980, a Vara Criminal friburguense, com grande destaque para a agilidade no julgamento de ações e crimes de repercussão e comoção popular.
Ao longo da carreira, foi presidente do Nova Friburgo Country Clube (NFCC), da Associação Amigos da Marinha de Nova Friburgo (Soamar-NF), da chefia da assessoria jurídica da antiga Secretaria Estadual de Justiça e Interior, no governo Marcello Alencar, e também foi secretário do desembargador Jorge Loretti.
De 1986 a 1990, Barucke atuou como juiz criminal no Rio de Janeiro, onde se aposentou da magistratura, tendo sido também juiz eleitoral em diversos pleitos. Ao se aposentar, ele voltou a atuar como advogado no escritório na Rua Portugal, no centro de Nova Friburgo. Em 2012, o magistrado foi agraciado com Colar do Mérito Judiciário, maior honraria concedida pelo TJRJ.
Barucke deixa quatro filhos, Ana Paula Barucke, Gustavo Barucke, Fábio Barucke e Marcela Barucke, e nove netos. O corpo do magistrado será velado e sepultado (nesta quarta-feira, 26, às 11h) no cemitério Parque das Montanhas, na RJ-150, no distrito de Amparo.
À família enlutada, direção e equipe de VOZ DA SERRA enviam seus votos de mais profundo pesar.
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