Maria das Graças Imbellni e Adenocídio Fagundes se conheceram em 2010, começaram a namorar em 2011 e se casaram em 27 de outubro de 2012, data do aniversário dela. A cerimônia religiosa foi na Paróquia de Assunção, no bairro Bela Vista. Depois, todos seguiram para a casa de festa Lua Cheia, no bairro Varginha, onde um animado evento consagrou a união do casal. Até aí, a história é como várias outras. O detalhe é que ela tinha, na época, 65 anos e ele 63.
Os dois já tinham sido casados, tinham filhos e ficaram viúvos com uma pequena diferença de data. “A esposa dele tinha morrido no dia 19 de abril de 2010 e meu marido em 30 de maio do mesmo ano. A gente se conhecia só de vista. Mas acho que foi coisa de Deus. Começamos a conversar e decidimos namorar em 2011”, revela Maria das Graças. “Nós falamos com nossos filhos, que aceitaram muito bem. Firmamos um compromisso e casamos como manda o figurino”, brinca ela. “E foi uma cerimônia muito emocionante”, acrescenta.
Ela conta que a vida está ótima e que eles têm sido muito felizes. Viajam, saem para dançar, se divertem. Isso tudo com maturidade, o que diferencia a união deles dos casamentos dos jovens. “Meu primeiro marido era ótimo, não tenho do que reclamar. Mas quando eu casei, tinha 23 anos e achava que tudo ia ser bom o tempo todo. Essa é a diferença. Os jovens, quando casam, vivem num mundo de fantasias, confundem paixão com amor, pensam que a vida será sempre feita de beijinhos e abraços, a imaturidade é grande. E aí começam a implicar com bobagens, tem ciúmes infundados, por exemplo. Na nossa idade, não. O amor de hoje, depois dos 60, é diferente. Já temos experiência para sabermos viver bem um com o outro, curtindo a vida juntos”, afirma Maria das Graças. “Ele diz que sou a mulher da vida dele. E somos muito felizes.”
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