Amigos da Música - Mais do que uma roda de samba, uma confraternização

sexta-feira, 14 de junho de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Amigos da Música - Mais do que uma  roda de samba,  uma confraternização
Amigos da Música - Mais do que uma roda de samba, uma confraternização

Há dois anos Vilson Marques, Marco Antonio Durso e José Paulo de Andrade, junto com outros sete amigos, começaram a se reunir para tocar samba (e outros ritmos), num bar da Vila Nova. Surgiu o Amigos da Música. Sem fins lucrativos, o grupo não tem repertório fixo, nem seus integrantes são obrigados a comparecer às apresentações. Mas ninguém quer perder a confraternização que agora acontece toda quinta-feira, no Botequim do Café. Em vez dos encontros perderem o fôlego – fato comum, quando se trata de eventos onde os artistas não são pagos – o que se vê é que eles crescem, e muito. A cada reunião surgem mais amigos e "amigos dos amigos”. Nem todos tocam ou cantam. Muitos vão apenas curtir a ótima música, a cervejinha gelada e as boas companhias.

"Tocamos por prazer, só para nos divertir e reencontrar amigos. Sem compromisso, quem quiser pode chegar, tocar, cantar e ir embora na hora que quiser”, esclarece o comerciante José (Zé) Paulo."Começamos com dez integrantes, hoje temos uns 50”, afirma ele. "E de várias idades e profissões. Tem um rapaz de 18 anos que aparece de vez em quando, mas a maioria é bem mais velha. Tem músicos profissionais e amadores. O que queremos mesmo é promover este encontro”, complementa Vilson. Na roda de samba se ouve de Pixinguinha, Cartola, Zequinha de Abreu, Benito de Paula, Agepê, João Nogueira, Emílio Santiago, Bebeto, Jorge Benjor, Seu Jorge, e até Rita Lee. Se alguém quiser tirar uma canção lá do "fundo do baú”, não tem problema, o cavaquinho, surdo, pandeiro, agogô e violão logo começam a ditar o ritmo. Tudo muito livre, eclético e, principalmente, animado.

Com esta filosofia e uma boa música, a roda de samba vai se firmando. Quando precisam, os integrantes promovem uma rifa. A camisa do grupo também está sempre à venda para quem quiser colaborar e virar uma espécie de sócio. O dinheiro vai todo para despesas como a compra de equipamentos, por exemplo. Nada vai para o bolso dos músicos. Eles tocam para ter e dar alegria. E é esta alegria e confraternização que, certamente, cativam os corações de quem se torna um "Amigo da Música”.

 

 

  

  

  

  

  

  


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