Alunos são conscientizados sobre a separação do lixo

terça-feira, 01 de outubro de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Alunos são conscientizados sobre a separação do lixo
Alunos são conscientizados sobre a separação do lixo

O Programa Ecoestudante esteve na última semana de setembro na Escola Municipal Patrícia Jonas Santana, no Bairro Bela Vista, em Olaria, fazendo palestra para os alunos e equipe sobre a separação do lixo domiciliar. De acordo com o coordenador Luiz Latour, a palestra foi dinâmica e bem instrutiva quanto à necessidade da separação do lixo residencial, orgânico e seco, coleta seletiva e reciclagem. Tanto os municípios quanto os munícipes terão que se adequar às políticas de resíduos sólidos para 2014. Na ocasião, o coordenador falou do perigo da cultura da queima de lixo nos quintais, principalmente se houver alguma mata próxima. Este é um procedimento lesivo ao meio ambiente. E também não jogar, em hipótese alguma, sacolas de lixo dentro dos rios ou encostas.     

Separar o lixo em casa não é tarefa difícil, porém merece um pouco de atenção. O lixo domiciliar é composto por uma grande quantidade de matéria orgânica. Considerando a informação de que os lixões são um problema socioambiental e de saúde pública e o tempo útil dos aterros sanitários, separar o lixo domiciliar é uma atitude consciente, responsável e salutar a todos.

O papel separado para reciclagem não deve estar amassado ou sujo de restos de comida e pode ser interessante separá-lo à parte. Assim, em uma caixa, poderão ser depositados papelão, caixas de ovos, jornais, revistas, dentre outros tipos de papel. Em outro recipiente deve ser separado o restante do material reciclável, como plástico, vidro e metal. Assim, sacolas de plástico, embalagens de produtos de limpeza, potinhos de iogurte e margarina, latas de alumínio, embalagens tetrapak, tampas de garrafa, panelas velhas devem estar ali. Como esse lixo é bastante heterogêneo e restos de alimentos atraem vetores de doenças e provocam mau cheiro, é interessante que tais resíduos sejam previamente limpos e, preferencialmente, fiquem em recipiente fechado. Em um terceiro recipiente deve ser armazenado o lixo orgânico, constituído por restos de alimento, borra e filtros de café, cascas de frutas e verduras. Caso haja condições esse material pode ser utilizado na produção de compostagem ou minhocário, formando, posteriormente, adubo para hortas e plantas em geral.

O restante dos resíduos, como papel higiênico e absorvente, embalagens não recicláveis, papel-carbono, fotografias, adesivos, isopor, espelho, formam o único grupo de materiais que pode ser depositado para que seja recolhido pelos caminhões de lixo. O lixo orgânico, caso não haja possibilidade de ser reutilizado, como foi sugerido anteriormente, pode também ser levado desta forma, lembrando que deve ficar em uma sacola hermeticamente fechada.

Quanto aos materiais recicláveis é interessante que os mesmos sejam doados a instituições que fazem a coleta seletiva ou reciclagem do lixo, ou diretamente a catadores. "A oportunidade de separar o lixo propicia que seja feita uma análise profunda do quanto consumimos, o que costumamos ou não desperdiçar e a real necessidade de adquirir ou não determinado produto. Além disso, tal exercício pode permitir que tenhamos uma noção mais abrangente do que é descartado no nosso dia a dia, ajudando a julgar se algo pode ser reaproveitado ou não, antes de ser encaminhado à reciclagem. Por fim é uma ótima oportunidade de exercemos a nossa cidadania”, salienta Luiz Latour.

Segundo dados do IBGE levantados por Latour, no ano 2000, 228,4 mil toneladas de lixo eram produzidas no Brasil. Em média cerca de 50 mil toneladas de lixo são jogados diariamente em lixões a céu aberto ou aterros sanitários. 

O coordenador do projeto Florestar & Cia. agradece ao apoio da Stam, Águas de Nova Friburgo, EBMA e Ki-Angelim, como também aos meios de comunicação por ajudar a divulgar a cultura preservacionista, em especial à parceria de A VOZ DA SERRA, que já dura 15 anos. 

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