Usando uma prática das escolas de samba do Rio de Janeiro, a Alunos do Samba, que este ano não tem carnavalesco, mas comissão de carnaval, repetirá o enredo Brasileiríssima, campeão em 1990, com o saudoso Eloy Machado, e contará na avenida a história da cachaça, a bebida bem brasileira, já que outros povos do mundo possuem suas bebidas, mas nenhuma tem o sabor inconfundível da cachaça brasileira. Ao todo serão mil componentes, divididos em 15 alas, representando índios, peixes, portugueses, cauim e ecologia, entre outros. A comissão de frente tem 11 diretores representando a festa de Baco. O samba-enredo é de Ernesto de Carvalho e Noá e será interpretado na avenida por Nêgo Roger, Muniz da Melodia e Nêgo Dal. Apresentada pela rainha Tatiane, a bateria, sob o comando de mestre Arilson, terá cem ritmistas. Ronaldinho e Patrícia e Testão e Karol são os casais de mestre-sala e porta-bandeira. Chefiada por Tia Zeti, a ala das baianas vem com 30 integrantes e a escola encerrará seu desfile com quatro carros alegóricos, representando o mundo desconhecido, a bagaceira de Cabral, engenhão, alegoria do carnaval, além do Zé Carioca, abre-alas da azul-e-branco de Conselheiro Paulino.
G.R.E.S. Alunos do Samba
Fundação: 02/02/1946
Cores: azul e branco
Símbolo: Zé Carioca
Presidente: Ernesto de Carvalho
Endereço: Rua José Ernesto Knust 7, Conselheiro Paulino
Enredo: Brasileiríssima
Autor do enredo: Comissão de carnaval
Carnavalesco: Comissão de carnaval
Títulos: (12) 1947, 48, 50, 54, 55, 63, 64, 65, 87, 90, 95 e 96
Classificação em 2008: 4ª
Ordem no desfile de 2009: 4ª
Custo total do carnaval: a escola não forneceu
Fantasia mais barata: R$ 80
Horário do desfile: 23h45 à 1h15
O samba
Compositores: Ernesto Carvalho e Noá
Intérpretes: Nêgo Roger, Muniz Melodia e Nêgo Dal
Olha eu aí, cidade linda!
Quanta saudade, estou aí pra te abraçar
Olha eu aí, cidade linda
O teu aplauso foi o que me fez voltar
Mas quando...
Mas quando a bagaceira de Cabral chegou
O índio que era o dono dessa terra
“fazia a cabeça” por aí
Se “endoidava” com mandioca e abacaxi
A cachaça e ecologia é política, mania,
Poesia e paixão
Se cada um faz o que acha certo
O negro que é esperto, veja sua invenção
Só de pirraça fez a cachaça
Com a borra do melaço (BIS)
Que vem do canavial
E hoje ela é nossa aguardente
Bebe o rico socialmente
E o pobre pra esquecer
a bronca do patrão, a crise, a inflação
No país do futebol
Se a “branquinha” desce redondinha
A mulata é a rainha do meu carnaval
Quero beber e cair na folia
Se deus Baco já bebia, eu também quero beber
Sou eu de azul e branco na avenida
Ergo a taça pela vida, faço um brinde a você!
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