Recriando o enredo Brasileiríssima, campeão em 1990 com o saudoso carnavalesco Eloy Machado, a escola Alunos do Samba trouxe Conselheiro Paulino para a Avenida Alberto Braune e encantou a galera com o samba de Ernesto Carvalho e Noá, interpretado por Nêgo Roger, Nêgo Dal, Muniz Melodia, Ney Velozo, Zizi e Léo. Na apresentação da comissão de frente, coreografada por Mateus Costa, a Alunão convidou o público para um brinde com a cachaça, estilizando a festa do deus Baco. Afinal de contas, como diz o enredo, “se o deus Baco já bebia, eu também quero beber”, e assim conhecer o mundo destacado no carro abre-alas, com muito luxo e empolgação dos destaques.
Os índios, que endoidavam com bebidas à base de abacaxi, ganharam destaque numa ala multicolorida da azul-e-branco. Nela renderam-se homenagens também aos portugueses, que desbravaram o oceano e descobriram o Brasil, o produtor da verdadeira e reconhecida aguardente. Pedro Álvares Cabral, o descobridor, foi destacado na alegoria A caravela, seguida das bagaceiras em ritmo de folia, a cachaça ecológica e a bateria, que mostrou a paixão pela branquinha popular. Testão e Carol empunharam o pavilhão da escola mais antiga de Nova Friburgo, empolgando o público.
O terceiro carro da Alunão destacou o engenho de cana-de-açúcar, com réplicas de negros escravos em meio a efeitos especiais, seguidos das alas dos jagunços, a caipirinha e alusão ao futebol, tido como a cachaça dos brasileiros. Tudo em ritmo de muito samba e diversão, como representou a quarta alegoria da escola.
Deixe o seu comentário