Policiais do Patamo 2, do 11ºBPM, apreenderam no sábado, 3, próximo ao conjunto habitacional Amarelinho, na Rua Cândido Pardal, Alto de Olaria, uma pistola Glock nove milímetros, com numeração raspada e um carregador, mais cinco munições do mesmo calibre, intactas, e ainda 22 sacolés de cocaína. A arma—avaliada em aproximadamente R$ 5 mil—e as drogas foram descartadas em sacolas plásticas por um jovem conhecido como Felipinho, que seria, segundo a polícia, o suposto gerente do tráfico no bairro desde a prisão de Carlos Alberto Santos Lima, 20 anos, no último dia 25 de agosto, em operação da mesma equipe, na Rua Purus. Felipinho revidou ao cerco da equipe, integrada pelo sargento Sainato, o cabo Demani e os soldados Labre e Severo, atirando quando foi interceptado num escadão da Rua Cândido Pardal. Os policiais perceberam quando ele se desfez da arma e das drogas, jogando-as em canteiros do conjunto habitacional, onde conseguiu se refugiar.
Um novo cerco foi feito nas imediações pelo Patamo 2 e policiais militares do setor Aprev 5, mas Felipinho não foi encontrado. A polícia acredita que a pistola Glock deixada para trás por Felipinho seja a mesma usada por Carlos Alberto para intimidar moradores e tentar acuar a PM em operações de repressão ao tráfico no Alto de Olaria. Também há suspeita de que Carlos Alberto, do presídio no Rio de Janeiro, para onde foi transferido, teria nomeado Felipinho como seu substituto na gerência do tráfico no bairro, um dos mais populosos de Nova Friburgo. O sargento Sainato informou ainda que Carlos Alberto e Felipinho tinham o costume de intimidar e acuar moradores indignados com a ação do tráfico na localidade. Uma evidência desta revolta é o aumento da quantidade de denúncias anônimas à equipe do Patamo 2 recentemente, informando a ação de traficantes. A operação de sábado, que resultou nas apreensões da arma e da droga, foi resultado de nova denúncia.
Mulher acusada de vender
drogas em bar presa em
flagrante no Debossan
A equipe de patrulhamento do 11ºBPM, integrada pelo sargento Portela e o cabo Fabrício, prendeu em flagrante na noite de sábado, 3, Eliana Conceição da Rocha, a Loira, 33 anos, com um sacolé de cocaína. Ela é acusada de vender drogas num bar da Rua Gertrudes Stern, no bairro Debossan, conhecido pela polícia como ponto de comercialização de entorpecentes. Loira foi conduzida à 151ªDP, onde a soldado PM Fernanda a revistou e não encontrou nada de ilícito. Porém, os policiais perceberam quando Loira tentou se desfazer do sacolé de pó na viatura do batalhão, a caminho da delegacia.
A investida policial no bar se deu após a abordagem, pela mesma equipe do 11ºBPM, a dois jovens em atitude suspeita, numa moto preta que circulavam pela RJ-116, altura do quilômetro 74. Com um pedreiro de 25 anos, que viajava na garupa, os policiais recolheram um sacolé de cocaína, que ele disse ter comprado por R$ 30 no bar, com Loira. O rapaz, que admitiu ser viciado há cinco anos, foi conduzido à delegacia, mas liberado em seguida pela delegada adjunta, Mariana Magalhães Ferrão. Ele reconheceu Loira como a mulher que lhe vendera a droga. Em depoimento, Loira negou ter tentado dispensar o sacolé de cocaína apreendido na viatura. Disse ainda que estava no bar quando os PMs chegaram, iniciando as revistas. Na delegacia ficaram apreendidos os dois sacolés de pó recolhidos com o pedreiro e Loira.
Assalto com arma de
brinquedo no Centro
Um estudante de 15 anos ficou sem seu celular e mais R$ 22, levados num assalto na Rua Augusto Spinelli, no centro da cidade, na madrugada de sábado, 4. O adolescente contou aos inspetores da 151ªDP que caminhava pela calçada daquela via, próximo ao Colégio Nossa Senhora das Dores, com mais dois rapazes, quando dois jovens—um moreno, usando casaco do Flamengo, e outro pardo, com casaco do Fluminense—a pé, o renderam, um deles armado, exigindo que entregassem tudo o que tinham de valor.
O estudante obedeceu e os bandidos fugiram correndo em direção à Praça Getúlio Vargas. Um dos rapazes, contudo, observou que o revólver que o bandido empunhava era de plástico. O adolescente contou ainda que foi rendido junto com os colegas ao parar para ler uma mensagem no celular.
Jovem baleado
em São Geraldo
O ajudante de caminhão Jucélio Miranda de Souza, 23 anos, precisou ser medicado no setor de urgência do Hospital Municipal Raul Sertã na madrugada de sábado, 4, após ter sido atingido por pelo menos três tiros de revólver, nas duas mãos e nas costas, no bairro São Geraldo.
Ele contou ao soldado Xavier, do 11ºBPM, que estava de plantão no hospital, que foi atingido pelos disparos desferidos por um homem que passou de moto. Como estava escuro, Jucélio não conseguiu anotar a placa da moto, nem perceber as características físicas do atirador. Ele não suspeita quem possa ter cometido o atentado, nem mesmo qual o motivo.
Mulher atropelada em
frente ao Hospital Raul Sertã
A costureira Renata Leite da Cruz, 33 anos, foi atropelada por uma moto vermelha, de placa não observada, no fim da tarde de sexta-feira, 2, na Avenida Rui Barbosa, em frente ao Hospital Municipal Raul Sertã, Centro.
Testemunhas revelaram que Renata atravessava a pista, de intenso movimento, quando foi colhida pela moto, cujo piloto fugiu, mesmo tendo constatado que a vítima caíra ao chão. Ela foi socorrida por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros, que a removeu para o setor de urgência do hospital. Renata teve ferimentos graves e precisou ser internada.
Ninguém que estava no ponto de ônibus em frente ao hospital anotou a placa da moto vermelha.
Cofre com R$ 800 furtado
da casa de uma confeiteira
A confeiteira Suely de Souza Rosa, 56 anos, teve um prejuízo de pelo menos R$ 800 com o furto de um cofre de metal, no formato de uma maleta, que foi furtado de sua casa, na Rua Benjamin Constant, no Jardim Ouro Preto, distrito de Conselheiro Paulino.
Os bandidos também levaram da casa todos os documentos pessoais da moradora. O ato criminoso aconteceu na tarde da última sexta-feira, 2. Não houve arrombamento do imóvel, porém, Suely acredita que os bandidos invadiram sua casa no momento em que ela saiu e deixou as portas destrancadas.
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