A gastronomia está mesmo em alta. A prova é a Escola Superior de Gastronomia da Universidade Candido Mendes (Ucam), que funciona na cozinha industrial da escola, localizada no Nova Friburgo Country Clube. Nada menos que 424 alunos já participaram dos cursos e oficinas ministrados, que têm recebido até alunos de outras cidades.
Esta semana a vez é das cozinhas mediterrânea e francesa e ainda há vagas para os interessados em aprender os segredos destas culinárias que agradam sempre, mas que são cheias de detalhes. O responsável por ambas é Ghislain Fernandez, chef do Instituto Le Cordon Bleu, em Lima, Peru, assessorado pela chef Renata Hermeto. São, ao todo, 25 horas, de terça a sábado, mas como se tratam de oficinas, ainda é possível se matricular.
Ghislain, ao lado de sua assistente, a chef Renata
Hermeto, em visita à redação de A VOZ DA SERRA
Depois de aprender é hora de degustar
As aulas de cozinha mediterrânea estão acontecendo das 8h30 às 12h30 e terminam no próximo sábado, 27. Para quem não sabe, vale explicar que, além de usar bastante azeite de oliva, é uma cozinha bem natural, à base de peixes, com muitas verduras e ervas aromáticas. Na terça, 23, Ghislain ensinou a preparar gaspácho andaluz, paella mista e, como sobremesa, espuma de creme catalão. Na quarta, 24, foi a vez da cozinha italiana: saltimbocca (escalopes de vitela fritos envolvidos em farinha, folhas de sálvia e presunto), risoto de marisco e, de sobremesa, tiramisu (camadas de pão de ló embebidas em café e entremeadas por um creme à base de mascarpone).
Hoje, 25, foi a vez da culinária provençal. Sopa de peixes de Marselha, berinjela recheada com cordeiro ao alecrim, gratinada com queijo fresco, e a sobremesa: torta fina à frangipane (amêndoas com damasco). Amanhã, 26, será a vez da cozinha do Magreb (República Popular do Magreb, na África), com alguns de seus pratos tradicionais: o couscous tradicional, uma pastilla marroquina de pombo (espécie de torta ou empadão) e, como sobremesa, laranja, e creme de azahar e sable de gergelim (espécie de torta de Páscoa).
Encerrando o curso, no sábado, 27, a culinária do Oriente Médio: mezze libanesa (homus, tabule e baba ghanush, uma pasta feita de berinjela assada ou grelhada e tahine), sis koftesis (almôndegas com creme de iogurte) e baklavas (tipo de pastel de massa folheada elaborado com pasta de nozes trituradas e banhada em xarope ou mel).
Já as aulas de cozinha francesa, que goza de grande prestígio no mundo, principalmente no Ocidente, acontecem à tarde, das 13h30 às 17h30. São poucos pratos, pois cada um deles implica uma técnica de preparo toda especial, tanto no corte como na apresentação. A grande variedade de queijos, vinhos, carnes e doces é a imagem de marca da França em termos de gastronomia.
Só para dar um gostinho, vejam o que está sendo ensinado. Na terça, 23, foi a vez das entradas. Os alunos aprenderam um crepe suflê com queijo azul e aumonière (espécie de crepe) de camarão. Na quarta, 24, foi a vez das carnes brancas (jambonette de frango com molho espanhol e ratatouille (cozido de legumes). Na quinta, 25, os destaques são os peixes (marmelote de peixe ao bourguignonne e peixe à unilateral com manteiga de laranja e gengibre), e na sexta, 26, das carnes vermelhas (tornedor de lombo a pimente, fetuccini de clorofila e peito de pato à laranja e batata gratinada e sobremesas (crème brûlée e Paris brest). No sábado, 27, a programação será surpresa.
Tudo pronto: chegou a hora de degustar
Ghislain Fernandez, chef do Instituto Le Cordon
Bleu, ensina os segredos da cozinha mediterrânea
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