A concessionária Águas de Nova Friburgo, como o restante da cidade, foi severamente atingida pelas chuvas fortes da madrugada do dia 12 de janeiro. Além da própria sede da empresa, as estações de tratamento de água e adutoras (que levam a água das estações até a cidade) foram seriamente danificadas. Desde então, a empresa vem trabalhando, incessantemente, para restabelecer o abastecimento de água na cidade.
Na quinta-feira 13, após a tragédia, as estações de tratamento de Debossan , Riograndina e Curuzu voltaram a funcionar. Com isso, foi possível restabelecer 40% do abastecimento. O maior desafio foi reativar a estação de Rio Grande de Cima, a maior do sistema, que chegou a ficar seis dias sem energia elétrica e sem acesso via terrestre. Os funcionários precisaram da ajuda de um helicóptero, alugado pela empresa, para iniciar os reparos na estação. A estrada estava totalmente obstruída por troncos e pedras e com a ajuda de máquinas pesadas como pás carregadeiras e retroescavadeiras, foi refeita. O helicóptero da Marinha foi utilizado para levar os motores da captação. Junto com a substituição do motores danificados foram substituídos também mais de mil metros de tubulação de grande diâmetro em locais de difícil acesso e em condições de alto risco.
No sábado, 15, 65% da cidade já estava sendo abastecida. O grupo Águas do Brasil, da qual a Águas de Nova Friburgo faz parte, disponibilizou mais cem técnicos de outras concessionárias. Ao todo, são cerca de 400 profissionais trabalhando, simultaneamente, em diversos pontos da cidade. Na sexta-feira, 21, uma das adutoras da estação de Rio Grande de Cima, de 500mm, que havia sido rompida por causa da queda de barreiras, foi recuperada e colocada em funcionamento. Com a entrada da desta estação, a principal da cidade, foi restabelecido o abastecimento entre Duas Pedras e o centro da cidade, aumentando o percentual de cobertura do abastecimento para 90% de todo o município. Mesmo assim, a empresa reitera o pedido para que a população economize água e que mantenha as cisternas em condições de uso para receber a água potável fornecida com qualidade, conforme os padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
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