Água no feijão...

quarta-feira, 27 de maio de 2009
por Jornal A Voz da Serra
Água no feijão...
Água no feijão...

(SECOM) - Em homenagem ao Dia do Gari – coincidentemente comemorado a 16 de maio, data da fundação de Nova Friburgo, pelo rei Dom João VI, o governo municipal, por intermédio da Secretaria de Serviços Públicos, ofereceu, no último sábado, 23, uma feijoada completa para os 150 garis da prefeitura. Esta comemoração aconteceu uma semana depois, em razão das comemorações do 191° ano do município, inclusive para as quais todos estiveram mobilizados, inclusive boa parte dos próprios trabalhadores braçais, que mesmo no dia que lhes é dedicado, estavam, como sempre, servindo à população.

O almoço foi servido no restaurante popular, anexo à prefeitura, e contou com presenças de diversas autoridades, como o próprio prefeito Heródoto Bento de Mello e secretários. Assim que chegou, o prefeito foi logo empunhando um prato, e não fez cerimônia. Ele próprio fez questão de servir-se e foi dizendo: “Anda, gente, que o feijão está bom”. Em rápida, mas sinceras palavras, Heródoto declarou: “Mais do que tudo, tenho total reconhecimento de gratidão e carinho por esses trabalhadores. O trabalho que eles desempenham é de suma importância para toda a população friburguense e também para a cidade de Nova Friburgo. Devemos muito a eles”, concluiu.

Os homenageados estavam satisfeitos com a lembrança e a iniciativa do governo em comemorar o seu dia. Sônia da Silva, que há 18 anos trabalha como gari, foi só elogios: “Foi a primeira vez que a minha profissão recebeu reconhecimento por parte da prefeitura”. Em seguida comentou: “Essa feijoada está muito gostosa, só não é melhor do que a minha”, brincou.

A equipe da cozinha também deu a sua parcela de contribuição em homenagem aos garis. O time, que começou a preparar tudo desde as 7h, foi composto por Clélia Oliveira, Alessandra Fernandes, Maria Luísa Neves, Dalcíria Valdinéa de Oliveira e Moisés Francisco Gomes. À frente da cozinha está o coordenador do refeitório, Carlos Augusto Silva Gonçalves, que confessou: “Trabalho no refeitório há oito anos e nenhuma categoria, muito menos a braçal, teve qualquer reconhecimento por parte de outros governos. Fiquei comovido com essa atitude e achei interessante também. A contribuição de nossa equipe está além do preparo da refeição, está no carinho e no amor com que tudo foi feito”, finalizou.

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