Violência assustou moradores, que testemunharam pelo menos sete tiros
Os detetives do núcleo de homicídios da 151ª DP estão sem pistas de um homem que assassinou com vários tiros, na segunda-feira, 2, por volta das 21h, na Rua São Roque, em Olaria, o adolescente Cristiano Viana Fernandes, 17 anos. Ele foi alvejado na calçada pelo atirador que, de acordo com moradores do local, teria fugido numa moto em direção ao Alto de Olaria. O assassino, ainda segundo as testemunhas, disparou pelo menos sete tiros à queima-roupa. Bastante ferido, Cristiano ainda conseguiu se arrastar até a porta de uma casa para pedir socorro, mas não resistiu.
O crime aconteceu em horário de pouco movimento de transeuntes na rua. O corpo de Cristiano foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi realizada a necropsia. Familiares não quiseram fazer declarações ontem, 3, sobre o que poderia ter motivado o nono assassinato do ano no município.
Os detetives da 151ª DP convocarão os familiares do adolescente para depoimento. Na Rua Gago Coutinho, também no bairro Olaria, onde o jovem morava, ninguém quis comentar o crime.
Preso no Paissandu homem
que escondia cocaína na cueca
Através de denúncia à equipe de patrulhamento Patamo 1, do 11º BPM, foram recolhidos no último fim de semana sete sacolés de cocaína com Wellington dos Santos Silva, 32 anos, preso em flagrante na Praça Marcílio Dias, no Paissandu. A droga, escondida na cueca do acusado, seria vendida a clientes a R$ 20, cada.
Wellington disse aos policiais militares que comprara 12 gramas de cocaína pura por R$ 150, de um homem de identidade não revelada, no Rio de Janeiro, e que a “batizara” em casa, misturando fermento em pó, pretendendo vendê-la para conseguir um dinheiro extra.
A equipe integrada pelo sargento David e os soldados Gilber, Flaner e Maurício foi avisada da atividade ilícita na Praça Marcílio Dias por um anônimo, que forneceu características físicas de Wellington, inclusive as roupas que ele usava na ocasião. Ao ser abordado, Wellington não esboçou reação e após ser revistado admitiu que fazia tráfico. Na 151ª DP, o delegado de plantão, Robson Pizzo Braga, caracterizou o tráfico de drogas e determinou a prisão de Wellington.
Ele foi recolhido à carceragem da Polinter, anexa à delegacia, e posteriormente transferido para uma unidade prisional do Desipe, na região metropolitana do Rio de Janeiro, devido à proibição do acautelamento de novos detentos nas carceragens de todo o Estado, por ordem da Secretaria de Segurança Pública.
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