O número de ações trabalhistas no Sindicato dos Trabalhadores das industrias do Vestuário mais do que dobrou este ano, informa Wanderson Nogueira na sua coluna "Observatório" (https://avozdaserra.com.br/colunas/observatorio/acoes-trabalhistas). Estima-se que saltou de 800 no ano passado para duas mil só nos sete primeiros meses do ano.
Dois fatores podem explicar esse aumento substancial: a nova lei trabalhista, que não obriga mais que as rescisões sejam feitas com a presença do sindicato, e a crise, que vem gerando desemprego.
Na avaliação do próprio sindicato, muitas confecções só não demitem mais porque não têm como pagar os direitos. Outras têm feito acordos com os funcionários e algumas não têm conseguido honrar os compromissos.
Cada um traz um número, mas fonte confiável observa que os cortes feitos pelas fábricas do setor metal-mecânico para evitar demissões fez com que no último mês deixasse de circular aproximadamente R$ 6 milhões na economia friburguense. Isso quer dizer que o efeito dominó começará a bater à porta do comércio.
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