Acadêmico de Nova Friburgo é destaque em revista literária

sexta-feira, 29 de maio de 2009
por Jornal A Voz da Serra

O escritor e acadêmico friburguense Beraldo Cunha Filho é um dos destaques do bimestre (abril-maio) da 25ª edição da Revista Acadêmica, que reúne artigos de diversos escritores brasileiros filiados à Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Ele teve um artigo publicado na página 7 da revista, e com direito à chamada de capa, sobre alguns tópicos da atividade do saudoso advogado, o mineiro de Barbacena, Heráclito Fontoura Sobral Pinto, que foi aluno do Colégio Anchieta na década de 1910.

No texto, Beraldo destaca a liderança católica de Sobral Pinto e sua atuação destacada ao ser nomeado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para defender os acusados Luiz Carlos Prestes e Harry Berger. Beraldo cita ainda trecho de uma carta encaminhada ao presidente do Conselho Federal, Targino Ribeiro, na qual Sobral Pinto acatou o atributo, sendo, porém, modesto ao ser indicado para a “árdua, penosa e difícil missão que o Conselho da Ordem achou na sua soberania que devia se lançar sobre meus frágeis ombros. O que falta em capacidade, sobra em boa vontade”.

Beraldo Cunha Filho faz ainda na publicação um pequeno histórico da vida profissional de Sobral Pinto, desde sua participação no Instituto dos Advogados do Brasil, passando por homenagens especiais em 1983 na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Beraldo classifica ainda Sobral Pinto como um profissional que pautou a advocacia “com observância nos princípios basilares da lei, equidade e justiça, símbolos das estátuas situadas no fórum do Rio de Janeiro e de autoria do desembargador do Tribunal de Justiça (TJ-RJ), Deocleciano Martins de Oliveira”.

A Revista Acadêmica, editada pelo jornalista Reis de Souza, também colaborador de A VOZ DA SERRA traz ainda em sua última edição reportagem especial sobre o escritor cantagalense Euclides da Cunha e que será tema de um certame literário nas atividades do seu centenário de falecimento, além de um retrospecto da vida do jurista e educador Carlos Xavier Paes Barreto num texto de três páginas escrito pela filha dele, a acadêmica Noemia Paes Barreto Brandão.

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