A corretora de imóveis Beth Vidal, estabelecida no centro comercial Pontevedra, o conhecido Castelinho, na Praça Getúlio Vargas, liderou, junto ao amigo e também empresário Júlio Ismério, um abaixo-assinado solicitando ao governo municipal o tratamento fitossanitário de dois dos muitos eucaliptos da praça, que se encontram inclinados. O medo de esses exemplares desabarem é grande devido aos recentes casos de quedas dessas árvores na principal praça da cidade, local de grande fluxo de veículos e pedestres.
Para Beth existe uma diferença grande entre cortar e tratar. Em sua opinião, o ideal seria tratar, pois são árvores centenárias. Ela lembra que atualmente dispõe-se de tecnologia suficiente para manter essas árvores sem que seja necessário cortá-las. Mas Beth admite que é necessário um desbaste para tirar o excesso de peso das árvores que, assim, conseguem ficar mais equilibradas.
Beth, porém, não se preocupa somente com esses dois eucaliptos em frente ao Castelinho, e sim chama a atenção para a Praça Getúlio Vargas como um todo—que ela considera a espinha dorsal da cidade, local de grande movimento, com circulação de veículos e pedestres, todos correndo risco de serem atingidos em caso de queda de algum eucalipto.
A corretora salienta que todos os que moram, trabalham e circulam pelo lado par da praça correm mais riscos e vivem assustados. Um dos eucaliptos chegou a ficar tão curvado recentemente que ficou encostado nos fios de alta tensão, bem em frente ao Castelinho. Acionados, os bombeiros tiveram que fazer a poda emergencial imediatamente, incluindo o corte da energia elétrica. “Isto foi a pontinha do iceberg. Tem muito que se fazer e cuidar da praça”, frisa Beth.
A empresária situa que o tombamento da praça foi do Instituo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas, por direito, quem cuida da praça é o município. “Então depende de uma licitação, que vão fazer com não sei quem, não sei quando e não sei o quê. E a gente fica o tempo todo sem resposta”, lamenta. Os bombeiros, explica ela, fizeram o trabalho de emergência, mas o tratamento, o cuidado, a preservação é outro trabalho completamente diferente e que precisa ser feito agora, já.
Beth cobra dos órgãos públicos esse tratamento dos eucaliptos para que a população tenha sossego ao circular pela praça e pare de reclamar dessa situação. “Nosso abaixo-assinado objetiva acelerar esse processo. Sabemos que essa tramitação é lenta, mas ela tem que ser acelerada antes que isso nos dê um problema muito maior. Porque na hora que acontecer—e Deus queira que não—quem vai ser o culpado, se estamos, o tempo todo, gritando ‘salve a nossa praça, cuide da praça, faça um desbaste nas árvores para que elas fiquem menos pesadas’?. Acelerar esse processo já”, finalizou Beth Vidal.
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