Não é à toa que A VOZ DA SERRA traz estampado na capa todos os dias o slogan O diário de Nova Friburgo. É mesmo. Nas páginas do jornal são relatados todos os principais acontecimentos que fazem o cotidiano da cidade. E lá se vão 64 anos, aprimorando-se a cada dia.
O jornal, um dos mais antigos do estado, é fonte de pesquisa para aqueles que desejam rememorar fatos marcantes da história nas últimas seis décadas. Fundado com a proposta inicial de divulgar os atos do Partido Social Democrático (PSD) em Nova Friburgo, em meio aos entreveros do período pós-Segunda Guerra, o patrono Américo Ventura (1907-1973) pode ser considerado, sem sombra de dúvida, um visionário. Sua visão empreendedora fez do então órgão de cunho político um respeitado órgão de imprensa em toda a região.
O esforço e a determinação de Venturinha serviram como pilares para erguer uma sólida empresa de comunicação que, sempre pautada na ética e na responsabilidade, passou a relatar os fatos que fizeram a história. A mesma diretriz se mantém até hoje sob a batuta de seu filho Laercio Ventura, que comanda o jornal seguindo à risca o legado de Américo: a prioridade da informação com isenção e, principalmente, respeito ao leitor, que tem hoje nas bancas ou em casa, através da assinatura, todos os dias, um resumo bem elaborado dos fatos que interferem em sua vida e no cotidiano de sua cidade. Quem está fora também se mantém bem informado sobre Nova Friburgo, através do moderno site A VOZ DA SERRA on-line.
Sem dúvida, 64 anos não são para qualquer um. Editar um jornal diário num município do interior, com poucos recursos, principalmente de publicidade, não é tarefa das mais fáceis, mas este desafio é superado com a garra, a determinação e o entusiasmo que norteiam Laercio Ventura e sua equipe de jornalistas, redadores, editores, colaboradores, colunistas, designers, gráficos e secretárias, transformados numa verdadeira família, que se aliou aos Ventura para manter vivas estas páginas de sucesso.
Depoimentos
“Uma marca da força de nosso empreendedorismo
Nova Friburgo pode orgulhar-se de muitos atributos especiais. Agora mesmo, estamos cada vez mais convictos de suas potencialidades hídricas e florestais, em concordância com a proposta que temos defendido, no sentido de considerarmos ‘Nova Friburgo, um parque’. Sim, o nosso município, um chão de 1.009 km2, dos quais apenas 2,5% ocupados pela cidade e suas sete vilas, não é apenas uma cidade. Nova Friburgo é uma comunidade de seres, de vida, numa comunhão em que todos estes atores, devem ser levados em consideração, no momento de repensarmos o seu futuro.
Afora sua riqueza histórica, um povo especial, que forjou seu desenvolvimento na luta empreendedora - a marca do imigrante - os valores éticos e físicos que esses atributos representam são verdades incontestáveis, num cenário de múltiplas possibilidades.
Enfim... nós, acostumados a exaltar aos quatro cantos que somos apaixonados por Nova Friburgo, cada vez mais nos entusiasmamos com a beleza e a imponência de seus cenários monumentais. Mas não é só neste aspecto. Em muitos outros casos, Nova Friburgo é mesmo uma cidade especial. São diversas particularidades, da cultura, dos valores que ressaltam esta terra maravilhosa, para a qual, um dia - lá se vão quase 200 anos - o rei Dom João VI volveu seu olhar de estadista visionário.
Também no quesito imprensa escrita, Nova Friburgo traz a marca do pioneirismo. Foi uma das primeiras cidades do interior do país - então nos idos de 1891 - a colocar em circulação (no dia 20 de março, data que, desde 1987, é considerada por Lei Municipal, que sancionamos, o Dia da Imprensa Friburguense) o semanário O Friburguense, que surgira, assim, quase 80 anos após o primeiro jornal brasileiro, A Gazeta do Rio de Janeiro (10-09-1808), do frade Tibúrcio Rocha. Um avanço para a época em que não eram comuns publicações do tipo em cidades menores.
Ainda hoje, esse não é um fato isolado na história do município. Podemos nos orgulhar de possuir um veículo de imprensa que é, verdadeiramente, a marca da participação obstinada de tantos que, ao longo do tempo, vêm ajudando a construir e a escrever nossa história: A VOZ DA SERRA, com circulação ininterrupta pelos últimos 64 anos, é mais uma prova viva da força do empreendedorismo de nossa gente. É mais uma entre tantas outras empresas que representam a força e a pujança de nosso povo. Parabéns a todos que vêm ajudando a escrever essas páginas. Páginas e capítulos de uma história ímpar.”
Engenheiro Heródoto Bento de Mello, prefeito de Nova Friburgo.
“Sempre tive uma relação muito fraterna com A VOZ DA SERRA, desde a época do grande patrono Américo Ventura, que morava perto da minha casa e, sempre cortês, noticiava os aniversários dos meus familiares na coluna social. Vi o jornal nascer e fui ficando cada vez mais íntima dessa grande empreitada. A Dalva Ventura, filha do querido Américo, foi minha aluna e assim como toda a família Ventura, é um amor de pessoa. É invejável a garra que hoje o amigo Laercio Ventura dirige esse jornal que é referência em toda a região, noticiando com lisura todo o cotidano da cidade não só para os friburguenses que moram aqui, mas para aqueles que estão longe, mas não perdem o vínculo com a cidade, graças à internet também. Sei que há dificuldades imensas, mas o Laercio sempre as supera com a mestria característica dos Ventura. Vide a concorrência que A VOZ DA SERRA teve ao longo de sua trajetória, mas soube vencer, graças a persistência que hoje mantém esse importante órgão de comunicação firme e forte”.
Olga Magliano Bastos, presidente de honra da Associação Friburguense de Amigos e Pais do Educando (Afape)
“Fico imaginando como seria se não houvesse A VOZ DA SERRA ... Nosso jornal, durante todos esses anos, objetivamente, a bússola dos acontecimentos econômicos, políticos, sociais, esportivos e, com certeza, o GPS do cotidiano de nossa cidade, todos os dias.
Laercio, receba junto com a sua competente equipe, o abraço não só desse pró-reitor, antes de tudo colaborador, articulista, editorialista e, fundamentalmente, leitor, mas de toda equipe de nossa Candido Mendes, que vive intensamente parte de todos esses anos e que, com certeza, mais ainda, vibrará nas próximas décadas com a vitória expressiva da brilhante voz de toda a região serrana, a nossa A VOZ DA SERRA”.
Professor Alexandre Gazé, pró-reitor de CoordenaÎao e Expansao da Universidade Candido Mendes
“Comecei a trabalhar em jornalismo aos 14 anos, ao lado do senhor Laercio Ventura, numa época em que as matérias eram redigidas em laudas e datilografadas nas chamadas máquinas de escrever. Década de 80. Foi na AVS, ao lado dele e de outros profissionais inesquecíveis - como Reginaldo Miranda, José Duarte e, não posso deixar de mencionar, a querida Suely - que tive a certeza de qual seria minha profissão. Hoje, acompanhando as notícias on-line da minha querida cidade atraves de AVS, posso afirmar com muito orgulho que iniciei ali minha trajetória como jornalista. E Nova Friburgo tem uma dívida histórica com o senhor Laercio Ventura, um profissional dedicado, que acompanhou os avanÎos da tecnologia e fez de AVS o maior jornal da regiao. Através de suas páginas, defende a cidade e sua população, sempre. Estou muito feliz em ajudar na formação de novos jornalistas que, com certeza, também terão orgulho de trabalhar em A VOZ DA SERRA. Parabéns por mais um ano!”.
Liliane Souzella, coordenadora do curso de Comunicação Social da Universidade Candido Mendes
“Poucos veículos de comunicação sediados no interior do país como A VOZ DA SERRA tiveram competência jornalística para permanecer nas bancas por 64 anos. São seguidas gerações de leitores abastecidos das informações locais e regionais todos os dias. A imprensa no interior, até mais do que nos grandes centros, tem um papel que vai além do de informar, percebo que informa enquanto forma leitores. O desejo de informação de seu bairro, de sua cidade, de sua região, faz com que o cidadão do interior se interesse pelo hábito da leitura. E, leitura, em certa medida, é cidadania.
Falar de A VOZ DA SERRA, é falar de Laercio Rangel Ventura, expressao máxima do jornalismo friburguense e caro amigo de muitos anos. Desde o tempo em que servi no 11ºBPM e era procurado pelo sempre ávido repórter em busca de informações para a coluna policial.
Aproveito a oportunidade para agradecer o apoio de A VOZ DA SERRA para o esforço de ordem urbana em Nova Friburgo, que ao divulgar as operações da Força-tarefa de Ordem Urbana, educa e adverte o cidadão de Nova Friburgo para o seu papel nessa nova ordem.
Parabéns, Laercio, parabéns equipe de A VOZ DA SERRA!”.
Hudson de Aguiar Miranda, superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito
“Faz 60 anos que A VOZ DA SERRA tem sido para o município de Nova Friburgo como o seu diapasão e a sua radiografia. Com uma apresentação sempre digna dos melhores jornais do Brasil, vem apresentando cada dia os dados mais significativos da nossa vida. Prima pelo esmero da sua redação, pela sua prudente ponderação e, no que se refere a religião, pelo seu respeito com todos os credos e denominações. Quero expressar brevemente o meu agradecimento por este jornal, que verdadeiramente se tornou a fidedigna A VOZ DA SERRA. Unido a todos os que se congratulam pela celebração do 64º aniversário deste renomado jornal, envio a minha afetuosa felicitação.
Dom Rafael Llano Cifuentes, bispo da Diocese de Nova Friburgo
“Parabéns ao A VOZ DA SERRA e sua equipe, pelos serviços que vocês prestam de valor inestimável à sociedade Friburguense e Região. Atendendo com profissionalismo e ética, levando a população notícias, fatos e valores da sociedade em prol de uma melhoria na qualidade de vida.
Continuem acreditando que devemos nos expressar livremente e mostrar a realidade dos fatos.”
Carlos José Ieker - Presidente do Conselho Regional da Representação Centro Norte da FIRJAN
“A importância do jornal é por sua própria idade, 64 anos. Já é uma referência, porque ele funciona e é o mais importante dos jornais que temos na cidade. Porque muitos jornais apareceram, tiveram vida efêmera e desapareceram. E nós sentimos que A VOZ DA SERRA é um jornal que ficou e que cada vez vai crescendo mais. Eu leio o jornal há muito tempo, nunca deixei de ler e muitas vezes tenho dificuldades de encontrá-lo. Quando vou viajar, peço para guardarem o jornal, porque gosto de estar informado sobre Friburgo e A VOZ DA SERRA é o melhor meio de que disponho para obter essas informações. É o único informativo da cidade que nós temos”.
Gustavo Pinto de Faria, cirurgião dentista e desportista
“É só alegria utilizar este espaço para, como ‘cidadã friburguense’, considerar-me irmã adotiva dos filhos de Nova Friburgo e com eles parabenizarmo-nos por esta data comemorativa.
De fato, estamos de parabéns.
Contamos, entre nós, com irmãos de uma vertente de família friburguense que optou por fixar-se em nossa terra. Aventurou-se (sem trocadilho), ao desfraldar a bandeira de sua vocação no alto dessas montanhas.
Aqui temos o resultado dessa aventura, presente que recebemos com o maior carinho e só podemos retribuir com os nossos mais sinceros agradecimentos.
Temos o privilégio de possuir hoje, um diário que merece todo o nosso respeito, representante de uma imprensa de ponta, no que respeita às características de um jornal interiorano. Por elas é mantido o equilíbrio necessário no atendimento a todos os setores da comunicação, a serviço de uma comunidade acompanhada no seu desenvolvimento pela nossa A VOZ DA SERRA”.
Yvonne Lo Bianco, educadora
“A VOZ DA SERRA completa 64 anos de serviços prestados à comunidade friburguense. Infelizmente, é o único remanescente de uma época de ouro da imprensa local. E só conseguiu sobreviver após a morte de seu fundador, graças ao trabalho e à perseverança de seu atual diretor, Laercio Rangel Ventura, de todos aqueles que passaram por sua redação e dos atuais funcionários, que com seu trabalho e dedicação mantêm viva a obra de Américo Ventura Filho.
Órgão divulgador da região, preocupado em noticiar tudo aquilo que interessa à população de Friburgo ou que a ela diga respeito, A VOZ DA SERRA participou e continua participando do dia a dia da cidade. Em seus primórdios, não encarou como concorrente a Rádio Sociedade de Friburgo, que iniciou suas transmissões um ano e dois meses depois da fundação do jornal. Pelo contrário, encarou-a como mais um segmento da mídia a participar do esforço de informar e trabalhar pelo progresso da cidade. Tanto foi assim que o jornal noticiou, passo a passo, todo o processo de criação da rádio, tendo até colunistas, como Jota Ene, que fazia críticas construtivas à programação da rádio em sua coluna Radiofonizando.
Desde sua fundação até hoje, muitos fatos importantes aconteceram na vida nacional e local, como o fim da Segunda Guerra, o suicídio de Getúlio Vargas, o primeiro título mundial ganho pela nossa seleção, a fundação de Brasília, o golpe militar de 64, o acidente com o avião da Vasp no morro da Caledônia, a morte do doutor Dermeval Barbosa Moreira, a enchente de 1978 ou a inauguração da estrada Serra Mar. Todos eles foram notícia em A VOZ DA SERRA.
Com uma tiragem expressiva, passou a ser lido por um número ainda maior de pessoas, graças à sua versão on line. É através de A VOZ DA SERRA que os friburguenses mantêm seus laços com a cidade e ficam a par de tudo o que acontece quando viajam.
Rendo minhas homenagens à garra e ao esforço de Laercio Ventura, por conseguir manter o jornal vivo e atuante. Se mais não faz é porque a própria situação da mídia impressa nos dias de hoje, impede voos maiores. Sessenta e quatro anos. Uma vida, uma história, uma memória. Nesse dia de comemorações, faço votos de longevidade e que as futuras gerações não só tenham em A VOZ DA SERRA uma fonte de pesquisa como uma fonte de informação de sua cidade e da região.
Max Wolosker Neto, jornalista e médico
“É motivo de orgulho para Nova Friburgo os 64 anos de existência do jornal A VOZ DA SERRA. Além de ser o jornal mais lido da cidade, avança para os municípios de nossa região, com informações e cobertura de fatos que traduzem a nossa importância como município-polo.
Parabenizo ao jornal e a toda a sua equipe pelo excelente trabalho”.
Cláudio Damião, vereador
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