Mario de Moraes
Numa grande região interior da parte oriental da Ásia Menor encontrava-se a província romana da Capadócia. Com muito pouca área verde, seu clima era predominantemente frio. Ela ocupava um planalto com altitude média de 900 metros. Embora ao longo da história seus limites tenham sido variados, basicamente eram o Ponto ao norte, a Galácia e a Licónia a oeste, a Cilícia e os montes Tauro ao sul e a Armênia e o alto rio Eufrates a leste. Nessa região uma das suas maiores atividades era a criação de ovelhas, além da abundância do gado bovino e excelentes cavalos. Quanto às plantações, o trigo predominava.
O imperador Tibério dissolveu os reinos tributários do Ponto e da Capadócia, em 17 d.C., transformando a Capadócia numa província romana, sob a administração de um procurador. Vespaciano ampliou a província em 70 d.C., juntando-a à Armênia, formando uma importante província fronteiriça no leste. A região da Capadócia tinha importância estratégica em virtude das estradas que atravessavam a região, uma das quais ia de Tarso, junto ao mar Mediterrâneo, através do desfiladeiro conhecido como Portas Cilicianas, na cordilheira do Tauro, seguindo pela Capadócia até a província do Ponto e aos portos do mar Negro.
Na Bíblia está escrito que os judeus da Capadócia estavam em Jerusalém na festividade de Pentecostes de 33 d.C.
A comunidade cristã da Capadócia encontrava-se entre aquelas a quem o apóstolo Pedro se dirigiu na sua primeira Epístola.
De acordo com a história, são Jorge nasceu na Capadócia.
A Capadócia é um dos lugares de peregrinação do apóstolo Paulo (são Paulo ou Paulo de Tarso), sendo uma das regiões onde surgiram os primeiros cristãos.
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