A Páscoa pelo mundo

Os chineses comemoram o "Ching Ming” no mesmo período da Páscoa: visitam os túmulos dos ancestrais e deixam oferendas para eles. 

 

 

Para lembrar o surgimento do deus Krishna, os hindus promovem o festival Holi, que conta com danças, músicas tocadas em flautas e comidas especiais para receber os amigos. É comum que o dono da casa marque a testa dos convidados com um pó colorido.

 

Os russos também têm a tradição de ovos coloridos. Quando a pessoa vai dar um ovo para outra, diz "Kkristos Vosgrés” (Cristo ressuscitou). A quem recebe, cabe agradecer com "Voistinu Vosgres” (Ressuscitou realmente).

 

Os suecos têm uma forma bem estranha de comemorar a Páscoa. Parece mais um Halloween americano. Na Quinta-Feira Santa ou no Sábado de Aleluia, as crianças fantasiam-se de bruxas, visitam os vizinhos e deixam cartões decorados para conseguir doces ou dinheiro.

Os búlgaros pintam ovos cozidos após a missa da Quinta-Feira Santa e fazem pães pascais, os "kolache” ou "kozunak”. Os pães e os ovos são abençoados. Depois disso trava-se uma batalha de ovos: as pessoas pegam um ovo cada e batem nos dos outros; o ganhador — que terá sorte o ano inteiro — é aquele que conseguir ficar com o ovo inteiro. 

 

Os filipinos têm uma tradição que remete ao sofrimento de Jesus, criando assim uma versão própria da Paixão de Cristo: na Sexta-Feira Santa, muitos fiéis se flagelam, e durante as celebrações há até quem reproduza a crucificação, se deixando pregar em cruzes, com pregos de verdade.

 

As crianças checas recebem varas de madeira com laços coloridos. É uma espécie de amuleto, para trazer saúde aos jovens. De brincadeira, os meninos encostam esses objetos nas pernas das meninas com os laços, desejando sorte e felicidade.

 

Na cidade de Texistepeque, existe um tradicional ritual — chamado Talciguines — em que pessoas fantasiadas imitam uma luta entre Jesus e o diabo, tendo como vencedor, claro, o lado do bem.