A flor em Nova Friburgo

A produção de flores de corte em Nova Friburgo teve início na segunda metade do século passado, quando famílias de origem portuguesa, entre elas Pinheiro e depois Siqueira, começaram o cultivo de rosas em Conselheiro Paulino. Logo depois várias famílias japonesas trouxeram o cravo que se desenvolveu de tal forma que a cidade começou a ser chamada de "cidade dos cravos”. 

As palmas, de todas as cores, mas concentradamente brancas, se espalharam por Barro Branco, em Riograndina; Cardinot; Vargem Grande e Parque das Flores, no 1º Distrito, até chegarem a Stucky, Colonial 61 e Vargem Alta, cultivadas por famílias de descendência suíça e portuguesa numa dimensão nunca antes imaginada. As rosas e palmas vieram se juntar aos crisântemos, copo-de-leite, gipson, tango, áster e outras que vêm contribuindo significativamente para a economia do município.

A tecnologia de cultivo, antes mais simples, começou a se aperfeiçoar. Veio o cultivo em estufas, onde as plantas ficam livres das chuvas e ventos e com o fotoperíodo controlado, as mudas são de melhor qualidade e fertirrigação, e o uso de transporte em caminhões-baú com temperatura controlada foram introduzidos junto com uma enorme dedicação dos agricultores familiares que resultaram num marco de enorme importância — Nova Friburgo se tornou o segundo maior produtor de flores de corte do país.

Há alguns anos o governo, associações locais de agricultores e firmas de eventos se reuniram para uma anual Festa da Flor. Dessa forma, a zona rural produtora de flores de corte veio para o centro da cidade para um grande encontro com os visitantes, de dentro e de fora do município.

Este ano, a Praça do Suspiro, com a Praça das Colônias, receberá no período de 14 a 17 de novembro a Festa da Flor, graças a uma parceria dos governos municipal e estadual somando-se às associações de agricultores e à Teia de Eventos. 

Um festival de cores e sabores de todas as colônias vai festejar a Primavera e receber os visitantes para dias de imperdível prazer e beleza.