Há alguns meses, um cliente me pediu para fazer backup de alguns dados antigos dele. Até aí, tudo normal, até que me entregaram uma caixa de disquetes. Devo confessar que tem alguns anos que nem manuseio uma mídia dessas. Surpreendi-me quando, praticamente, todos os disquetes estavam funcionando perfeitamente, isso devido à sua conservação de forma correta, sem umidade.
É notória a evolução veloz das mídias de armazenamento. Hoje os mais jovens, talvez, nem tiveram a oportunidade de manusear um disquete. Então, vamos começar a sessão nostalgia.
Lá no início destas mídias, mais especificamente no ano de 1971, surgiam os grandes disquetes de 8 polegadas, que eram bem maiores que os disquetes que mais conhecemos, os de 3½. Os disquetes, lá nos primórdios da computação pessoal, dividia espaço com as fitas cassetes. As capacidades de armazenamento eram sempre baixas, se comparadas com o que temos atualmente, não ultrapassavam os 5,75MB. Depois, surgiram os zipdrives, com uma espantosa capacidade de 100MB.
Em meio à utilização dos Zips, popularizaram-se o CD-R e o CD-RW, que tinham a mesma capacidade, 700MB, porém, com o CD-RW podemos regravar dados. Logo após, surgiram os DVDs, que também se tornaram populares.
Por fim, a tecnologia deu um salto enorme em capacidade de armazenamento e velocidade de gravação e leitura, isso tudo com o surgimento dos pen drives. Este gadget se tornou o melhor companheiro do homem, no que se refere a transporte e armazenamento de dados, por ter um tamanho reduzido e capacidade enorme de gravação. Existem pen drives com 512GB – isso pode ser maior que a capacidade do HD do seu computador.
Nos dias atuais, a computação em nuvem se tornou atrativo no que tange o armazenamento de dados. Confiável e rápida, a cloud computing permite acessar dados de qualquer dispositivo, tudo através da internet, sem nenhum dispositivo para ser conectado ao computador. Isso é evolução tecnológica! Vamos ver onde isso tudo vai parar.
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