A estratégia empresarial e o sucesso

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
por Jornal A Voz da Serra

Prof. Adm. Aloisio Pombo
Recomendo que todos os gestores construam uma estratégia para sua empresa competir nos mercados, isso é o que nós acadêmicos acreditamos ser a melhor forma de administrar as instituições. Entretanto nem sempre basta que a sua empresa tenha uma estratégia para que ela tenha sucesso, ou seja lucrar, e ou crescer, e ou ter prestígio ou sobreviver no tempo.
Vejam só, em junho de 2001 diversas empresas de turismo em todo o mundo concluíram os ajustes do seu plano estratégico para os próximos 3 anos, mas logo em setembro de 2001 o terror derrubou as 2 torres em NY nos EUA. E toda estratégia boa ou ruim também foi derrubada. Muitas empresas que vendiam pacotes turísticos fecharam ou amargaram grandes prejuízos em todo o mundo.
Agora em 2013 o setor de shows, teatro e casas noturnas em todo o Brasil foram fechadas, interditadas em parte e ou terão que passar por reformas como consequência da tragédia ocorrida em Santa Maria-RS. Posso especular que grande parte dos empresários fez investimentos em publicidade, em contratações e em mar-keting para dar apoio ao projeto estratégico da empresa.
Os investimentos de recursos são apoiados numa estratégia que é escrita, é feito o projeto do investimento, um plano de negócio visando o retorno com lucro, e o plano de ação é colocado em prática. Mas empresários de Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, etc, que esperavam ganhar com as férias de verão, estarão amargando prejuízos ou até só recuperando parte do que foi investido.
Acredito que muitos empresários colocaram no plano de ação de sua estratégia obter o alvará, a licença de trabalho, e tudo que manda a lei. Mesmo assim, o prejuízo pode ser grande. Mas não é isso que quero oferecer para reflexão do leitor nesse artigo.
Como vimos, a estratégia por melhor ou pior que seja pode dar certo ou pode dar errado. Mesmo que essa estratégia seja muito bem construída. As circunstâncias são fatores aleatórios que o gestor não dá para prever sua ocorrência. É um conjunto de “Ts”—tsunami, terremoto, terror, tragédia, tempestade, tufão... que são arrasadores. Lembre janeiro de 2011 do que ocorreu em Nova Friburgo.
Mas depois que o furacão passar, volte à estratégia. Essa deverá ser a reação do gestor logo depois da ocorrência da adversidade que interrompeu o plano de ação que implementava a estratégia. Depois da “terra arrasada” você tem que reconstruir a estratégia antiga, com base nas novas circunstâncias, ou até construir uma nova estratégia, caso seja essa a opção da diretoria.

Aloisio Pombo. www.aloisiopombo.com.br  - mova@aloisiopombo.com.br - (22) 8829 7835

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS:
Publicidade