Não foi por mero estardalhaço, somente pelo Dia Nacional da Cultura, transcorrido no dia 5 passado, que a Praça Getúlio Vargas foi invadida por várias manifestações culturais. As atividades continuam e na quinta-feira, 26, foi realizado o programa Poesia na Calçada, em parceria entre as secretarias de Cultura e de Leitura, sob a coordenação de Elizabeth Vertuli, no coreto da principal praça da cidade.
Música com Mário Jansen, poesia com o Círculo de Leitura da Terceira Idade, da Biblioteca Pública Municipal, sob a coordenação de Alcíria Araújo, e trovas com o pessoal da União Brasileira de Trovadores – Seção Nova Friburgo, sob a presidência de Rodolpho Abbud, atraíram a atenção dos passantes. Mesmo quem não circulava e curtia o belo dia de sol e calor num banco da praça era brindado com uma poesia contida num bilhetinho distribuído em meio a sorrisos por integrantes da Secretaria de Cultura. A ideia de Elizabeth Vertuli é fazer o Poesia na Calçada pelo menos uma vez por mês, “para semear a arte e a poesia na praça, na última quinta-feira de cada mês”, diz.
O evento de quinta-feira marcava também a despedida da primavera e a chegada do verão. Aos poucos as pessoas que passavam pela praça e ouviam a música, as poesias e as trovas foram se chegando, paravam, olhavam e acabavam ficando para ver o que estava acontecendo no coreto. Umas mais perto, outras mais distantes. Até o pessoal que trabalhava na limpeza dos jardins da praça deu uma paradinha para admirar as performances.
Entusiasmado, o secretário Roosevelt Concy chamava a atenção de como uma pequena intervenção como aquela mudava o ir e vir e o compasso agitado das pessoas, pois no seu dia a dia elas acabam não percebendo que estão em um dos seus maiores patrimônios, que é a Praça Getúlio Vargas. O secretário falou daquele dia diferente na praça, em que a sua secretaria contribuía com o que definiu de singelo sofisticado, a cultura, um comportamento que leva à transformação. Roosevelt lembrou que as intervenções na praça começaram com Glaziou, paisagista francês contratado pelo Barão de Nova Friburgo, e continuam agora, com o objetivo de resgatar esta mesma praça para que o povo volte a ela, pois a cultura é feita pelo povo.
Com elogios aos participantes, como o pianista Mário Jansen, o grupo da terceira idade da biblioteca e aos trovadores, o secretário encerrou sua participação. Roosevelt estendeu os elogios também à Elizabeth Vertuli, que o havia provocado para que o Poesia na Calçada fosse realizado.
O Colégio Estadual Professor Jamil El-Jaick (Ceje) esteve mais movimentado que de costume na noite de terça-feira, 24, e durante toda a quarta-feira, 25, quando direção, professores e alunos dos cursos técnicos estiveram envolvidos com a II Cejetec, a exposição dos cursos técnicos do educandário. Seja nos painéis, mesas e nos trabalhos individuais ou em grupo todos se mostraram muito solícitos em explicar para os visitantes o que haviam preparado, baseado no que aprenderam em sala de aula. Realmente foram dois dias que marcaram a educação em Nova Friburgo.
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